Há mais de um ano, a pandemia da Covid-19 atingiu vários setores da economia, entre eles o ramo de alimentação fora do lar. Nesse período foram várias as restrições, como o fechamento durante o lockdown e posteriormente a abertura com a capacidade e horário reduzidos, que impactaram diretamente no faturamento dos estabelecimentos e resultaram na perda de 13 mil postos de trabalho. No entanto, o avanço no combate à doença - sobretudo com o andamento da aplicação da vacina na população-, deu ares de esperança para a retomada das atividades, manifestada por restaurantes reestruturados para melhor atender os clientes.
É nessa expectativa de retomada que os empresários Ricardo Lucas e Soraya Machado decidiram dar um novo conceito ao restaurante A Forneria, que fica na travessa Antônio Barreto, no bairro do Umarizal, em Belém. “Nos baseamos na necessidade que as pessoas estavam de se divertir, após estarem reclusas em casa por causa da pandemia. E temos certeza que teremos retorno de todo investimento”, disse Ricardo Lucas, sócio-proprietário do restaurante.
E o novo conceito do restaurante perpassa desde o novo nome do estabelecimento que existe há 12 anos, que agora se chama ‘A Forneria Casual’. “Esse nome indica que nosso restaurante agora tem um serviço com uma pegada mais casual, mais jovial, que envolveu uma nova logo, um espaço que atende a todos os níveis de pessoas, sem formalidades”, acrescentou Ricardo Lucas.
A retomada das atividades desse setor também atende a classe musical que, inclusive, tem espaço reservado no A Forneria Casual. “Nós, artistas, tivemos muitas perdas com a pandemia. A retomada desses espaços, como o Forneria Casual, indica também a nossa retomada que cria nossa expectativa de mais apresentações”, disseram os cantores Fred e Raron, que se apresentam no restaurante.
EXPECTATIVA
A iniciativa de restruturação do Forneria Casual indica a expectativa de retomada das atividades do setor do ramo de alimentação fora do lar, principalmente os que conseguiram sobreviver a pandemia em seus períodos mais restritivos. “Foram, em média, 6 meses de restrições aos estabelecimentos, que envolveu lockdown, limitação de funcionamento, sistema de delivery. Então, nesse contexto, o controle da pandemia cria uma expectativa nessa retomada”, disse Fernando Soares, assessor jurídico do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará (SHBRS-PA).
Ao mesmo tempo, o sindicato reforça que mesmo os estabelecimentos que conseguiram investir, a expectativa é que a recuperação das perdas do setor ocorra de maneira gradativa, que deve se intensificar nos próximos meses, em Belém. “Acreditamos que a partir de agosto, quando teremos datas festivas, ajudem a intensificar essa recuperação, principalmente aos que tiveram um capital de giro pra ampliar os negócios”, concluiu Fernando Soares.
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