Nem mesmo serviços essencial têm sossego quando se trata da cobiça de ladrões e vândalos que com certeza não fazem ideia dos prejuízos que podem causar até mesmo a vida das pessoas.
Equipamentos de semáforos têm sido alvos constantes de furtos e vandalismo em Belém. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informa que é esta uma prática que vem crescendo a cada dia, neste ano, e prejudica a sinalização da cidade. Além dos prejuízos financeiros e operacionais, ainda existem os riscos com acidentes, em virtude de semáforos apagados.
No segundo semestre de 2020 foram 11 ocorrências, no período de 7 de junho a 25 de novembro, e um total de 250 metros de cabos e 47 unidades de módulos a LED furtados de dentro do semáforo. Neste ano de 2021 já chegam a 40 ocorrências, no período de 5 de março a 9 de agosto, totalizando 2.055 metros de cabos furtados.
Segundo o coordenador Helder Barbosa, da Coordenadoria de controle de Tráfego (CCTR) da SeMOB, em todos os casos, foram registrados Boletins de Ocorrência, para que as autorias dos delitos sejam investigadas. Os bairros com mais ocorrência de furtos de cabos são Sacramenta, Telégrafo, Umarizal.
As datas das ocorrências estão cada vez mais próximas umas das outras. Os furtos mais recentes ocorreram agora no mês de agosto, no dia 06, na Avenida Pedro Álvares Cabral, em frente à Prefeitura da COMARA e, no dia 09, na Avenida Assis de Vasconcelos com a Rua Gaspar Viana. Um total de 60 metros de cabo foi furtado nessas duas ocorrências, segundo o coordenador da CCTR.
Os cabos elétricos furtados, este ano, equivalem a um prejuízo financeiro de R$ 12.330,00. Além disso, há o prejuízo operacional, pois, em consequência dos furtos, ocorre o deslocamento de suporte técnico operacional, gastos com material sobressalente, queima de placas eletrônicas, devido ao curto circuito proveniente do furto e desativação de semáforos e radares, conforme explicou Helder Barbosa. “Devido ao curto, que ocorre no momento que o cabo é cortado, pode ocasionar a queima do equipamento, se ele não estiver bem protegido”, disse. Em média, uma placa eletrônica custa em torno de R$ 3.500,00 e um controlador completo, numa faixa de R$ 14.000,00.
O prejuízo, além do financeiro e operacional, também é constatado no trânsito, pois, com os furtos, ocorrem riscos de acidente, por causa do semáforo apagado. “Além disso, com essa quantidade de cabo daria pra fazer a instalação elétrica completa de, pelo menos, 10 novos pontos, onde ainda não existem semáforos”, explicou o coordenador.
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