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ADOÇÃO

"Quero ele", diz mulher que achou bebê no lixo no Pará

Leide Sarah Moreira não pode mais ter filhos e, um dia antes de achar a criança em uma lixeira, havia sonhado em ter um bebê. "Foi mágico", ela conta. Agora a mulher busca vencer a burocracia para adotar o que ela considera um "sinal de Deus".

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Imagem ilustrativa da notícia "Quero ele", diz mulher que achou bebê no lixo no Pará camera Leyde Sara Moreira encontrou a criança dentro de uma lixeira, em Marabá, e agora quer adotar o bebê. | Reprodução

O desejo de ter um filho adotivo é uma realidade para muitas mulheres em todo o país. Seja por uma questão biológica ou simplesmente por amor, a vontade de criar um vínculo afetivo com uma criança pode resultar em uma série de benefícios para ambas as partes.

Leide Sarah Moreira viu o desejo de ter um filho adotivo se tornar real ao encontrar um bebê recém-nascido dentro de uma lixeira, no último sábado (14), em Marabá, sudeste do Pará. A criança foi encontrada após a família ouvir um barulho na rua, que parecia ser o choro de um gato.

Assim que chegaram próximo, perceberam que se tratava de uma criança. “Fui lá fora e escutei um gemido, mas achei que era gato. Meu marido, naquele instante, tinha saído para ir comprar pão e quando voltou também ouviu o barulho. Ele estava acompanhado do meu primo, que ficou inquieto com o barulho e foi caçar de onde vinha. Ao abrir o saco, que estava se mexendo, ele viu o bebê e deu um grito”, conta Leide.

Leide encontrou o menino com o cordão umbilical, que estava sangrando. “Foi mágico, na hora que o coloquei no meu colo o choro acalmou e o sangue parou. Ele estava com fome, ficava no colo caçando leite”, relembra a jovem, que ficou emocionada.

O esposo de Leide, Gilsivam Gonçalves, relatou que a criança estava dentro de uma sacola plástica e que estava sufocada. “Foi Deus. Não sabemos o que houve na cabeça dessa mãe, não vou julgá-la, mas hoje em dia existem muitas formas de prevenir uma gravidez: tem preservativo, tem remédio. Espero que todos possam refletir sobre esse acontecimento”, contou.

O desejo de Leide, que não pode mais engravidar, é ter a chance de adotar o menino. “O conselheiro (tutelar) me falou que é muito difícil eu conseguir. Eu quero ele pra mim, mas sei que existe uma burocracia. Foi obra de Deus, foi muito mágico no momento que eu peguei aquela criança no colo. Senti como se fosse a minha filha, a mesma sensação de quando a peguei nos braços pela primeira vez”, revelou a jovem, que conversou com o marido na noite anterior sobre a possibilidade da família adotar uma criança.

"Estávamos em casa e ficamos conversando sobre ter outro filho. Eu falei que queria adotar um menino e meu esposo disse que queria outra menina. Naquela noite, eu sonhei com um bebê no meu colo e na manhã seguinte aconteceu isso", disse.

"Se a mãe desse bebê aparecer, espero que ela fique com ele. Se a não quiser, que procure a gente. Ele vai ser bem cuidado e com muito amor”, finaliza o esposo de Sarah.

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