Dados da Secretaria do Tesouro Nacional mostram que, de janeiro a julho deste ano, entre receitas e despesas, Parauapebas teve um lucro de R$ 267,5 milhões, o segundo maior do Pará, perdendo apenas para a vizinha Canaã dos Carajás e deixando Belém na 3ª posição.
As projeções seguem positivas para o município quando o assunto é a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), os chamados royalties da mineração. Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), Parauapebas vai acumular rendimentos de quase de R$ 904 milhões até agosto deste ano.
Parauapebas completa 33 anos de desenvolvimento e histórias
Segundo o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen (MDB), ainda há frentes de mineração inexploradas no território do município e, seguramente, a mineração ainda será uma das principais atividades econômicas de Parauapebas por pelo menos 30 anos. Ainda assim, a cidade já se prepara para a definição de novas matrizes econômicas.
“Parauapebas está utilizando os recursos abundantes, que temos no momento, para que possamos construir uma nova matriz econômica. Depois de muitos estudos, muitas participações em feiras, nós percebemos um potencial extraordinário para o desenvolvimento do turismo em nosso município, com a floresta nacional, com as grutas, com as cavernas e cachoeiras”, afirma o prefeito.
Já está em curso a construção de um lago em frente à sede da Prefeitura do município. O lago terá como atração as águas dançantes, um conjunto de chafarizes semelhantes aos encontrados em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e em Las Vegas, nos Estados Unidos.
A Prefeitura pretende instalar um parque temático dentro da floresta nacional, que terá trilhas com acesso à cachoeira. O projeto prevê a construção da maior tirolesa da América Latina, com 2300 metros de comprimento, com velocidade podendo atingir os 100km/h. Outra obra prevista é o Parque temático Jeca Tatu, que deverá promover um encontro entre as culturas nordestina e amazônica.
Há vagas
Também está em curso no município o Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), financiado em parte pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Prefeitura. “Não é só saneamento básico, é também saneamento ambiental. Estamos cuidando para que não tenham mais enchentes em Parauapebas. Só com essa obra, já temos mais de três mil pessoas trabalhando e, além disso, estamos utilizando recursos para, a cada cinco ou sete dias, soltar uma nova obra. Isso nos ajudou tremendamente para que saíssemos da crise causada pela pandemia”.
Segundo o prefeito, a cidade tem déficit de trabalhadores, sobretudo na área da construção civil, onde sobram vagas para pedreiro, carpinteiro, armador e operador de máquinas.
A administração municipal pretende capacitar 25 mil mulheres para a ocupação de vagas na construção civil. Além da construção civil, a instalação de grandes empreendimentos requer trabalhadores e gera intensa circulação de pessoas e de capital por Parauapebas.
“Parauapebas é hoje o melhor lugar para se investir. Temos a Havan que se instalou lá e está sempre entre as cinco melhores lojas da rede, segundo o proprietário. Temos o Assaí, o Mateus, temos três hotéis Ibis, lotados permanentemente. Temos muitos recursos, circula muito dinheiro em Parauapebas. Creio que todo o investimento que seja feito lá tenha retorno rápido”, afirma Darci Lermen.
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