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Pará tem queda constante nas mortes por Covid-19

Os números são da Fiocruz, indicando que a redução é constante há 3 meses. No Pará, já são 7% de diminuição nos registros em duas semanas.

Imagem ilustrativa da notícia Pará tem queda constante nas mortes por Covid-19 camera A ampliação da vacinação no país é um dos principais motivos para a queda nos casos e óbitos. | Mauro Ângelo

O número de novos casos e de óbitos pelo coronavírus sofreu a maior queda em todo país desde o início de 2021. Dados da última Semana Epidemiológica analisada no Boletim Observatório Covid-19, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostram que a queda é constante há 12 semanas consecutivas com redução de 3,8% ao dia nesta última semana analisada. No Pará a queda de novos casos medida foi de 7% e a redução no número de óbitos foi de 6,1% nas últimas duas semanas. De acordo com a Fundação, esse conjunto de informações permite apontar diversos impactos positivos da campanha de vacinação, principalmente na redução da gravidade de casos de Covid-19, mas não na interrupção da transmissão do vírus.

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O Pará também apresentou redução no número de leitos de UTI Covid-19 para adultos ocupados. Com ocupação de 31%, o Estado está fora da zona de alerta. Belém, com 20%, também está fora da zona de alerta e figura com uma das mais baixas taxas de ocupação de UTI entre as capitais. “Este é, sem dúvida, o melhor cenário observado desde que se iniciou o monitoramento do indicador. A retirada de leitos de UTI destinados à Covid-19 tem ocorrido no decorrer das últimas semanas em diversas unidades da Federação de forma cuidadosa, sem prejuízo da manutenção das taxas de ocupação em patamar confortável”, analisam os pesquisadores da Fiocruz.

O boletim mostrou também que o avanço da cobertura vacinal no Brasil tem trazido benefícios inegáveis para a mitigação da pandemia. “A queda nas internações e óbitos, sobretudo, ratificam o sucesso na prevenção de formas graves e fatais da Covid-19”, revela o documento, ressaltando, no entanto, que é preciso considerar que o patamar de cobertura razoável para conseguir bloquear a circulação do vírus, de pelo menos 70% de pessoas com esquema completo, ainda está longe de se tornar uma realidade no Brasil.

“Isto significa dizer que outras medidas de mitigação ainda têm absoluta importância”, reforçam os pesquisadores da Fiocruz. Segundo eles, o distanciamento físico, neste aspecto, ainda precisa ser mantido. “Naturalmente, espera-se que, após 18 meses de curso da pandemia, a exaustão da população e a urgência da retomada de algumas atividades acabam por influenciar em um certo relaxamento das medidas. Hoje, o que se apresenta no Brasil é um padrão de circulação das ruas semelhante ao padrão anterior à pandemia”, alertam.

VACINAS

Os dados do MonitoraCovid-19, divulgados no Boletim do Observatório Covid-19 mostram que cerca de 214 milhões de doses de vacinas já foram administradas na população brasileira. Isso representa a imunização de 86% da população com a primeira dose e 47% da população com o esquema de vacinação completo, considerando a população adulta (acima de 18 anos).

Com exceção de Roraima, os demais estados, incluindo o Pará, vacinaram mais de 70% da população acima de 18 anos com ao menos uma dose do imunizante e pelo menos 30% da população com segunda dose ou dose única. No caso do Pará, foram 44,33 imunizados com a segunda dose, ou D2, no Pará.

Mato Grosso do Sul apresenta a menor diferença entre a primeira e a segunda doses aplicadas, com percentual de primeira dose de 90% e segunda superior a 66%. São Paulo apresenta o maior percentual de primeiras doses aplicadas, com 99% da população adulta com uma dose do imunizante e mais de 58% da com a segunda. A situação de Roraima preocupa, com 68% da população vacinada com primeira dose e 23% com a segunda, revela o boletim.

Quatro em cada dez cidades brasileiras apresentam dificuldades em completar o esquema vacinal da população pelo não comparecimento na data definida nos postos de saúde para a aplicação da segunda dose. Mas algumas cidades vêm alcançando níveis altos de vacinação, mesmo acima da meta.

“Apesar da queda acentuada da mortalidade por Covid-19, a pandemia ainda não acabou e cuidados ainda devem ser mantidos para que este quadro positivo não seja revertido. A implementação de um passaporte de vacinas no país tem sido discutida como uma estratégia para estimular a imunização de parte da população que ainda não buscou os postos de vacinação, bem como para garantir o controle da pandemia num cenário de flexibilização de medidas não-farmacológicas, como restrição de determinadas atividades que propiciam a aglomeração de pessoas”, enfatizam os pesquisadores.

PASSAPORTE

Nessa edição do Boletim a Fiocruz colocou em pauta a discussão sobre o “passaporte de vacinas”. Na visão dos cientistas da Fundação, a iniciativa é uma política pública para a proteção coletiva e estímulo da vacinação. O Boletim traça um painel de como a questão tem sido tratada em países como EUA, Reino Unido, França e Brasil, destacando os principais pontos da discussão. No Brasil, por exemplo, o estudo apresenta os principais desafios de um país continental no qual a vacinação tem avançado de forma assíncrona.

Pará não registra mortes em 7 dias. Belém zera leitos

No balanço divulgado ontem (17), a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) confirmou mais dois novos casos e nenhuma morte cadastrados nesta sexta-feira e que ocorreram nos últimos sete dias. Em relação à subnotificação das prefeituras, foram confirmados mais 49 casos e 04 óbitos ocorridos em dias anteriores. Agora são 587.922 casos e 16.578 óbitos no Pará. A ocupação de leitos no Estado está em 25,91% nos leitos clínicos e 27% nos de UTI adulto. Já a Prefeitura de Belém informou que zerou as taxas de ocupação dos leitos clínicos e de UTI na capital. E nos últimos 7 dias, apenas 35 casos foram registrados na cidade e uma morte.

E o Brasil registrou 467 mortes por Covid e 35.140 casos, nesta sexta-feira (17). Com isso, o país chega a 589.744 óbitos e a 21.102.536 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2. São Paulo, mais uma vez, puxou o número de casos para cima. O estado, na quinta e nesta sexta, incluiu milhares de casos represados de meses passados. Na quinta, foram 22.678 infecções e na sexta, 23.586.

A média móvel de mortes permanece estável e agora é de 546 vidas perdidas por dia. Já a média de casos chegou a 18.273 e também está em estabilidade.

Mesmo com números inferiores aos muito elevados dados anteriores, o momento merece atenção e cuidado. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países.

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados nos 26 estados e no Distrito Federal.

O Brasil registrou 2.269.586 doses de vacinas contra Covid-19, nesta sexta-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 711.854 primeiras doses e 1.520.435 segundas. Também foram registradas 3.510 doses únicas e 33.787 doses de reforço.

Ao todo, 141.085.194 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –75.146.556 delas já receberam a segunda dose do imunizante.

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 79.314.211 pessoas com esquema vacinal completo no país.

Com isso, 89,61% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 48,93% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses ou a dose única da Janssen. (Com informações da Folhapress)

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