Os efeitos da síndrome de Haff, mais conhecida como urina preta, no Pará, já estão sendo sentidos, principalmente, por pessoas que trabalham com pescados. Amedrontada, a população está preferindo evitar o consumo, o que tem trazido grandes prejuízos aos trabalhadores.

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E, diante de todo esse cenário, mais um caso da síndrome de Haff (urina preta) está sendo investigada no Estado. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), foi notificada e está investigando, no momento, oito casos suspeitos.

Dos oito casos investigados pela Sespa, três são em Belém, um em Trairão e quatro em Santarém.

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Os exames sanguíneos e de urina dos casos suspeitos foram encaminhados, por meio do Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen), para laboratório de referência e não há ainda previsão de resultado, de acordo com a Sespa. No entanto, a secretaria reforça que o tratamento do paciente não depende do resultado desse exame e que a pesquisa de toxina não analisa sequenciamento genético tampouco carga viral.

Sintomas

A Secretaria informa ainda que, em caso de sintomas como dor muscular intensa na costa e membros inferiores, urina de cor escura associada à ingestão de pescado em até 24h, é necessário buscar atendimento imediatamente na rede pública de saúde do município. Ressaltamos que o monitoramento, bem como o acompanhamento dos pacientes é de responsabilidade da secretaria municipal de saúde.

Já são três casos suspeitos em Belém, um em Trairão e quatro em Santarém, de acordo com a Sespa. Foto: Reprodução

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