Um dos alimentos mais básicos e necessários na alimentação de muitas pessoas, é o ovo. Porém, o preço do bem - que sempre foi considerado uma opção popular - segue em alta.
O ovo de galinha vendido nos supermercados e feiras da Região Metropolitana de Belém teve um aumento de até 50% em 12 meses. É o que mostra pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) em relação aos preços no último mês de setembro.
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Segundo o departamento, houve variação em duas das marcas mais vendidas. No mês passado, a dúzia da Marca Cami Top foi comercializada em média a R$ 10,23. Em dezembro do ano passado, estava sendo vendida a R$ 7,69. Já em janeiro, aumentou para a R$ 7,75. Com isso o preço do produto apresentou um reajuste acumulado somente este ano de quase de 32% contra uma inflação estimada em torno de 6% (INPC/IBGE) para o mesmo período.
E nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado no preço do produto alcançou quase 33% contra uma inflação estimada em torno de 10% para o mesmo período. Já a dúzia da marca Gaasa, também comercializada em supermercados da Grande Belém, era vendida há um ano por R$ 5,81, mas encerrou 2020, custando em média R$ 6,81 nas prateleiras.
Em janeiro chegou a custar R$ 7,46 e no mês passado foi comercializado em média a R$ 8,74. Com isso o preço do produto apresentou um reajuste acumulada este ano de 29%. Em 12 meses a alta acumulada no preço do produto alcançou cerca de 50%. O Dieese também mostrou que o custo da alimentação dos paraenses continua em alta, já que a Cesta Básica custou R$ 532,56 no mês de setembro, comprometendo na sua aquisição mais da metade do atual salário mínimo de R$ 1.100,00.
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