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PREVISÃO DO TEMPO

Feriadão: veja como será o clima em Belém e no interior

José Raimundo Abreu de Sousa, coordenador do 2º distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica a previsão do tempo para o feriado prolongado.

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Imagem ilustrativa da notícia Feriadão: veja como será o clima em Belém e no interior camera Para quem vai aproveitar o feriadão, é importante ficar de olho na previsão do tempo. | Wagner Almeida/Diário do Pará

O feriado prolongado do dia 2 de novembro, Dia de Finados, deve ser de céu parcialmente nublado e com pancadas de chuva em áreas isoladas na Região Metropolitana de Belém. Em compensação, nos principais balneários escolhidos por quem desejar passar o feriado fora da capital terá tempo ensolarado, sem chuvas. As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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De acordo com José Raimundo Abreu de Sousa, coordenador do 2º distrito de meteorologia do Inmet, entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro, a temperatura máxima em Belém e demais municípios da região metropolitana, como Ananindeua, Marituba, além dos distritos de Mosqueiro e Outeiro, deve ficar entre 32.5º e 34.5º, enquanto que a temperatura mínima deve ficar entre 22º e 24º.

Já nas praias de Salinas, Ajuruteua, Marabá, Marapanim e Curuçá, a temperatura deve variar entre máxima de 31º a 33º e a mínima de 23º a 25º. “Quem ficar em Belém deve se preparar, principalmente nos dias 29 e 2, cuja previsão aponta que pode haver uma incidência maior de chuvas”, alerta José Raimundo.

O coordenador ressalta que os últimos meses têm sido bastante chuvosos e que, inclusive, o mês de setembro registrou um índice histórico de chuvas.

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“Em 100 anos, nunca tinha sido registrado um mês de setembro tão chuvoso quanto o do ano de 2021. A média para o período é de chuvas com 128 milímetros e no mês passado choveu 330 milímetros. No mês de outubro esse número vai ficar acima da média também, até o momento já choveu cerca de 20% a mais do que era esperado para o mês”, destacou.

Segundo José Raimundo, um dos principais motivos do alto registro de chuvas está possivelmente associado ao fenômeno La Niña (“a menina” em espanhol), que altera as temperaturas médias do Oceano Pacífico, promovendo o resfriamento das águas. De acordo com o Inmet, o fenômeno impacta diretamente no clima do Brasil, favorecendo as regiões Norte e Nordeste do país com mais chuvas.

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