A Polícia Civil do Pará deflagrou na manhã desta quinta-feira (28), a “Operação Tora Bora” para cumprir oito mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão contra envolvidos na morte do empresário Diogo Sampaio de Souza, o Diogão, de 38 anos.
O crime ocorreu no dia 20 de setembro de 2020 e teve grande repercussão na cidade, uma vez que o empresário foi assassinado com um único tiro, na orla do rio Tocantins. O crime foi flagrado por câmeras de segurança instaladas às proximidades do local.
PRISÕES
As prisões ocorreram em Belém, Marabá, Parauapebas, Afuá, Tucuruí, Açailândia e Imperatriz, respectivamente nos estados do Pará e Maranhão. Os presos são apontados como os envolvidos diretamente na ação criminosa, como mandante, motorista, executor e intermediador na logística.
A operação realizada por equipes da Diretoria Especializada, por meio da Divisão de Homicídios (DH) com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), bem como a Polícia Civil do Maranhão. Cerca de 100 Policiais Civis participaram da ação.
Segundo a Polícia Civil, Tora Bora (“caverna negra”, complexo de caverna do Afeganistão , base do talibã ) foi resultado das investigações desencadeadas acerca do crime de homicídio ocorrido no dia 20 de setembro, na Avenida Getúlio Vargas, Velha Marabá, em desfavor de Diogo Sampaio de Souza, o qual foi alvejado por um disparo de arma de fogo calibre 12, com munição do tipo knock hex.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidas diversas armas de fogo (pistola glock calibre ponto 40, espingarda calibre 12, revolver calibre 22, pistola PT100 e pistola G2C), munições, equipamentos eletrônicos documentações, bem como uma porção de substância entorpecente aparentemente maconha
PM PRESO
Entre os presos estaria o policial militar Diego Silva, que fez parte do Grupamento Tático Operacional (GTO), de Marabá, na época que era subordinado ao 4º BPM. Há mais de dois anos foi transferido para Afuá.
Os mandados de prisão foram cumpridos em desfavor de:
Diogo Costa Carvalho: Responsável por ser o autor intelectual do delito em razão de desavenças e disputas por áreas de mineração.
Diego Silva dos Santos: Policial Militar do Estado do Pará, responsável por monitorar a vítima e repassar as informações para os executores.
Carlos Lázaro Paiva Junior: Responsável por conseguir o veículo utilizado no crime.
Luís Cláudio de Araújo: Cabo da Polícia Militar do Estado do Maranhão, foi o responsável por efetuar o disparo de arma de fogo que ceifou a vida da vítima, mediante paga promessa de recompensa.
Shirliano Graciano de Oliveira: Foi o responsável por intermediar as negociações entre os executores e o autor intelectual do delito.
Pablo Antonio Alves Rodrigues: Realizou o aluguel do veículo utilizado no crime portando documento falso.
A ação foi coordenada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende.
A operação foi desencadeada em diversas cidades do Estado do Pará (Marabá, Parauapebas, Belém), bem como do Estado do Maranhão (Imperatriz e Açailândia), com o apoio de aproximadamente 100 (cem) policiais civis, dentre eles equipes da Divisão de Homicídios do Estado do Pará, da CORE, bem como policiais civis do Estado do Maranhão.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar