Prêmio Agropará anuncia hoje os vencedores de 2021

O agronegócio sempre contribuiu com cerca de 20% a 25% de toda a riqueza produzida no Brasil, mas a expectativa do setor é que essa porcentagem salte para, pelo menos, 30% esse ano. Números do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP) e da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mostram que em 2020 a participação foi de 26,6%.

E mais: no primeiro trimestre do ano, enquanto o PIB geral do País cresceu apenas 1% em relação a igual período de 2020, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mesmo indicador para o agronegócio deu um salto de 5,2%.

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Foi pensando na importância do setor para a economia nacional que, em 2015, o DIÁRIO DO PARÁ lançou o “Prêmio Agropará”, a maior premição do agronegócio paraense e que se tornou referência ao homenagear os mais promissores e inovadores empresários de cada um dos ramos do agronegócio. O prêmio chega este ano na sua 7º edição trazendo 48 indicações em 16 categorias, além de 3 prêmios de destaques especiais.

A premiação é dividida em duas partes: a primeira envolve a pecuária trazendo os indicados em 8 categorias envolvendo a produção animal de corte e de leite. “Hoje o Brasil tem o maior rebanho da América Latina e o Pará possui o quarto rebanho do Brasil, com 22 milhões de cabeças de gado e caminha para a terceira colocação, além de possuirmos queijos premiados no mundo inteiro”, diz Guilherme Minssen, consultor e colunista da Revista Agropará. Nessa categoria estão, entre outras, a de bubalinos, equinos, muares, ovinos e aquicultura, além do mercado Pet.

A segunda parte é a agricultura, que engloba grãos (arroz, soja e milho), palma, óleos e gordura vegetais, fruticultura e flores e plantas ornamentais. “O que chama atenção nas 7 edições do prêmio é o aumento das indicações. Foram 332 em todo o Estado e, dessas, chegamos à lista dos 3 indicados em cada categoria, o que já é uma grande conquista para o produtor rural. Nesses últimos 7 anos dá para fazer uma fotografia de como o Pará está crescendo e evoluindo no seu agronegócio”, diz Minssen.

O consultor lembra da importância e do ineditismo da Revista Agropará, primeira e única que divulga o agronegócio na região e que surgiu junto com a premiação. “A revista representa muito não apenas para a economia do nosso Estado, mas principalmente por mostrar o trabalho de muitos produtores que estaria desconhecido se não fosse a publicação”.

O público conhecerá os vencedores do prêmio desse ano às 10h de hoje na RBATV (canal 13), no “Programa de Premiação Agropará 2021” e pelo portal Diário OnLine (DOL) através do endereço https://rbatv.dol.com.br/. Tudo ao vivo. O prêmio tem o patrocínio da Agropalma, Banco da Amazônia, Assembleia Legislativa do Estado, Guamá Tratamento de Resíduos e Sebrae.

No próximo dia 5 de dezembro, o DIÁRIO trará encartado uma edição especial da Revista Agropará trazendo os premiados nas 16 categorias do prêmio e que foram destaque no agronegócio paraense ao longo de 2021.

Revista Agropará

A primeira revista especializada no agronegócio no Estado foi lançada pelo DIÁRIO DO PARÁ em 2015, trazendo junto uma inovadora premiação que, anualmente, prestigia os grandes destaques do agronegócio da terra. A revista tem um conteúdo diferenciado, não se limita a matérias sobre negócios e economia, incluindo também moda, saúde, comportamento, decoração, tecnologia, entre outras temáticas associadas ao ambiente rural. A publicação é trimestral e acompanha a edição de domingo do DIÁRIO. A próxima será no dia 5 de dezembro.

Reconhecimento do que é feito no Pará

Das 19 categorias do Agropará, três são de destaque. O primeiro é o de “Extensão, Ensino e Organização Rural”, que esse ano premia a Escola Indústria do Chocolate - Senar e Sedap (Funcacau). O segundo é “Programa de Fomento ao Agronegócio Paraense”, que contemplou o Sistema de Certificação Amazon – AMZ (Pesquisadores UFRA).

O terceiro destaque, bastante esperado, é o que reconhece uma personalidade cujo trabalho está voltado para o desenvolvimento e aprimoramento da atividade do campo. Trata-se da categoria “Técnico Destaque em Agronegócios no Pará – 2021”, que este ano premia Nayra Fernanda de Queiroz Ramos Freitas (Performance Medicina Equina).

Presidente do grupo RBA, Jader Barbalho Filho lembra que a premiação nasceu a partir do projeto da Revista Agropará em 2015, chegando este ano na sua 7ª edição.

“A agricultura e pecuária representam o que há de melhor na economia do nosso Estado trazendo renda, geração de emprego e movimentando a economia e desenvolvendo, principalmente, o interior do Estado. Muitas pessoas nas grandes cidades não sabem o trabalho que o campo desenvolve. Esse prêmio divulga e reconhece o que esses setores fazem pelo Pará”, destaca Jader.

Camilo Centeno, vice-presidente do grupo, avalia que o prêmio é um reconhecimento ao talento, ao esforço, e dedicação ao trabalho de todos aqueles que transformaram o setor agropecuário no Estado, o transformando num dos maiores e mais importantes do país. “É uma forma de divulgar este trabalho, essa força e essa riqueza, para que todos nós tenhamos orgulho do que é feito no Pará”, diz Centeno.

Nilton Lobato, diretor Comercial da RBA, ressalta que o Prêmio Agropará é um momento de reconhecimento da sociedade à alta performance do agronegócio no estado.

“Motor da economia nacional, o agronegócio desponta, nos últimos anos, como um dos segmentos econômicos que mais evoluiu no nosso estado e no Brasil. O Pará se consolida cada vez mais como a nova fronteira agrícola brasileira. Representantes de todas as regiões do Estado concorrem ao prêmio demonstrando a diversidade do agronegócio paraense”, diz Lobato, agradecendo aos parceiros comerciais: Agropalma, Alepa, Banco da Amazônia, Guamá e Sebrae.