A Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), realizou , no último final de semana, mais uma edição da Feira de Economia Criativa. O evento, que ocorreu no Porto Futuro, em Belém, ofertou hortaliças, frutas, chocolates, artesanatos e plantas de pequenos produtores da Região Metropolitana de Belém (RMB) e de outros municípios do Pará.
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Responsável pelo Projeto Empório Sustentável e coordenadora de feiras da agricultura familiar, a engenheira agrônoma da Emater Luciana Moreira explica que “o objetivo da feira é fortalecer o desenvolvimento da agricultura familiar e incentivar os pequenos produtores na comercialização de seus produtos, proporcionando a venda direta ao consumidor final”, disse.
Ao todo, 130 produtores oriundos da grande Belém e de outros municípios como Moju, Barcarena e Ponta de Pedras, são cadastrados e atendidos pela Emater. Além da “Feira Preamar da Criatividade”, outras edições do evento também são realizadas com o apoio de diversos órgãos estaduais e prefeituras municipais, conta Luciana Moreira.
“Essa feira realizada em Belém foi em parceria com a Secult. Porém, já tivemos a feira em vários outros locais como no Parque do Utinga, no Tribunal de Contas do Pará, na Secretaria Estadual de Educação, na própria sede da Emater e em outros municípios como Marituba, onde a feira é realizada na praça Matriz da cidade levando uma outra vertente do projeto”.
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Atuando há 28 anos no ramo da gastronomia, o produtor Valfir Ribeiro, que apresentou ao público suas massas de macarrão preparadas a partir de insumos florestais da Amazônia, conta que os pequenos produtores locais necessitavam de iniciativas que dessem essa maior visibilidade às suas produções.
“Há alguns anos eu já me deparava com a falta de verticalização do trabalho dessas comunidades. Então, essa visibilidade que a Emater vem dando aos nossos produtos e trabalhos faz com que a gente cresça e que mais pessoas também conheçam e possam entender a grandiosidade que esse mercado de produtos naturais e com qualidade tem a oferecer”, pontua.
Produtora e integrante da Rede da Economia Solidária, Joana Mota lembra que a realização das feiras dentro de Belém é de grande importância para o setor. “É dessa comercialização que muitos homens e mulheres garantem suas rendas. Então, nossa expectativa nas feiras é sempre muito grande. Esperamos que mais políticas públicas nos ajudem a garantir essa visibilidade e sustentabilidade, através dos nossos produtos”, diz.
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