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Baixa cobertura vacinal no Pará acende o alerta

A cobertura vacinal contra doenças que atingem principalmente as crianças em seus primeiros meses e anos de vida ficou, na média, em pouco mais de 50% em 2021, bem abaixo da meta

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Imagem ilustrativa da notícia Baixa cobertura vacinal no Pará acende o alerta camera Uma das vacinas protege contra a poliomielite | Irene Almeida/Diário do Pará

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), a cobertura vacinal contra doenças que atingem principalmente as crianças em seus primeiros meses e anos de vida ficou, na média, em pouco mais de 50% no ano de 2021. No caso da febre amarela, a situação é ainda mais preocupante: 37,51%, ou 51.891 vacinados entre janeiro e novembro deste ano. Na maioria dos casos, o alcance recomendado é de 95% de imunizados, e ainda segundo a pasta, não houve falta de insumos ou de seringas, já que os municípios são mensalmente abastecidos.

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“É muito preocupante, porque existem algumas doenças que são graves, o sarampo, a febre amarela, que podem levar o paciente a óbito. A poliomielite deixa sequelas na mobilidade”, exemplifica a infectologista Andrea Beltrão. “Entendo que tem a ver com uma questão cultural essa pouca importância com a vacina; não é medo, é achar que não precisa. É preciso repetir, mostrar as possíveis consequências dessa não proteção, o que acontece quando não se toma vacina, as evoluções graves - tanto do Estado, dos municípios que fazem a campanha, como da comunidade médica, tem que vir de todo mundo”, detalha a médica.

Entre os onze primeiros meses deste ano, o Pará registrou, em alcance de vacinação: BCG, 54.1% (74.841 vacinados); Poliomielite, 44.66% (61.782 vacinados); Pneumocócica 10-valente, 49.23% (68.104 vacinados); Meningocócica C, 47.59% (65.835 vacinados); Febre amarela, 37,51% (51.891 vacinados); e Pentavalente, 44.22% (61.173 vacinados). Desta forma, o Estado não atingiu a cobertura vacinal para as vacinas citadas.

A Sespa reforça que os riscos mais prováveis desse cenário são o Pará não ter uma população infantil protegida no tempo oportuno. “Assim, formam-se bolsões nos quais as crianças estão mais suscetíveis aos riscos das doenças prevenidas por vacinação. Além disso, pode haver o registro maior de doenças já controladas, por exemplo”, destaca a Secretaria. Vale lembrar que o Estado foi o epicentro de um surto de sarampo no Brasil em 2020, mesmo ano em que começou a pandemia do novo coronavírus.

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De acordo com o Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, a aplicação das vacinas é responsabilidade das secretarias municipais de saúde, e a Sespa reforça que as doses estão disponíveis nas salas de vacinação nos 144 municípios paraenses, bem como recomenda que todos procurem os postos de saúde a fim de atualizar os cartões de vacinação de acordo com as doses para todas as faixas etárias.

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO (ATÉ 10 ANOS)

Ao nascer

- BCG - ID, dose única, contra formas graves de tuberculose

- Vacina contra hepatite B, 1ª dose, contra hepatite B

1 mês

- Vacina contra hepatite B, 2ª dose, contra Hepatite B

2 meses

- Vacina tetravalente (DTP + Hib), 1ª dose, contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

- VOP (vacina oral contra pólio), 1ª dose, contra poliomielite (paralisia infantil)

- VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano), 1ª dose, contra diarreia por rotavírus

4 meses

- Vacina tetravalente (DTP + Hib), 2ª dose, contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

- VOP (vacina oral contra pólio), 2ª dose, contra poliomielite

- VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano), 2ª dose, contra diarreia por rotavírus

6 meses

- Vacina tetravalente (DTP + Hib), 3ª dose, contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

- VOP (vacina oral contra pólio), 3ª dose, contra poliomielite

- Vacina contra hepatite B, 3ª dose

9 meses

- Vacina contra febre amarela, dose inicial

12 meses

- SRC (tríplice viral), dose única, contra sarampo, rubéola e caxumba

15 meses

- VOP (vacina oral contra pólio), reforço, contra a poliomielite

- DTP (tríplice bacteriana), 1º reforço, contra a difteria, tétano e coqueluche

4 - 6 anos

- DTP (tríplice bacteriana), 2º reforço, contra a difteria, tétano e coqueluche

- SRC (tríplice viral), reforço, contra sarampo, rubéola e caxumba

10 anos

- Vacina contra febre amarela, reforço

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