Com a publicação nesta segunda-feira (20), de nota técnica do Ministério da Saúde (MS) confirmando a redução do intervalo entre a 2ª e a 3ª dose da vacina contra a Covid-19, 1.281.278 milhão de pessoas no Pará tornam-se automaticamente aptas a receber imediatamente o reforço vacinal, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O novo prazo é de quatro meses - antes, eram cinco - o que significa que os duplamente vacinados, ou que receberam imunizante de dose única, até agosto deste ano já podem ser novamente imunizados.

Ômicron tem novo sintoma raro que precisa ter atenção

Ontem à noite, a Secretaria de Saúde do município de Belém (Sesma) divulgou nota informativa aderindo à recomendação do MS de diminuir o tempo mínimo para administração do reforço. Mesmo antes do posicionamento do Ministério da Saúde, vários estados e municípios já estavam adotando o prazo de quatro meses entre as doses com base em critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ainda como estratégia de combate à variante ômicron, que já está em circulação por todo o mundo.

A decisão é vista pelos médicos como benéfica para a saúde coletiva do Estado. “O impacto é a possibilidade de prevenção contra a Covid-19 para todas essas pessoas com mais brevidade, pois estamos diante de uma nova variante e também de um surto de Influenza, que pode facilitar a entrada do vírus nas mucosas nasais que estão com o processo inflamatório. É importante que o espaço entre as doses seja diminuído”, avalia a infectologista Helena Brígido.

Confira como fazer a prova de vida do INSS no seu banco

Diretor do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), o cardiologista Waldir Cardoso compartilha do sentimento de aprovação à medida. “A antecipação da dose de reforço é muito positiva no momento em que o mundo está se preparando para enfrentar a variante Ômicron. Certamente, vai nos ajudar a reduzir a gravidade dos casos e o número de possíveis internações”, reforça.

QUARTA DOSE

O Ministério da Saúde autorizou a quarta dose de vacina contra a Covid-19 para imunossuprimidos, a partir desta segunda-feira (20). A nota técnica da pasta cita, entre outras coisas, o surgimento da variante ômicron. “Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”, diz nota técnica do ministério.

Pacientes reclamam de unidades superlotadas na Hapvida

Estão inclusos nesta categoria, de acordo com a pasta, pessoas vivendo com HIV; pacientes em hemodiálise; em tratamento com quimioterapia para câncer; com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; entre outras. (Com informações da Folhapress)

Reforço de vacina é estratégia contra a variante ômicron Foto: Irene Almeida/Diário do Pará

MAIS ACESSADAS