Um carro é sinônimo de conforto. Para muitos, a conquista é resultado de disciplina e trabalho árduo. Ingredientes que não faltaram para Edila Silva e a família ao comprarem um veículo. Esse patrimônio muito bem cuidado, porém, não foi capaz de suportar a imprudência de terceiros: um acidente e vários prejuízos para serem arcados.
Na madrugada desta sexta-feira (4), Edila ouviu um forte estrondo vindo da rua onde mora, próximo do final da linha da Cidade Nova 5, em Ananindeua, Região Metropolitana. Ao sair de casa, constatou uma cena triste: o carro da família estacionado, e sempre tão bem cuidado, estava completamente destruído. O responsável havia desaparecido.
“A frente do veículo ficou toda amassada, toda quebrada”, relata. Diante a violência da batida, o veículo estacionado foi arrastado pela via com a traseira destruída, já o para-choque do outro foi arrancado e ficou preso em meio às ferragens do carro da moradora do conjunto. “O carro não anda. Um lado dele, o eixo, está todo quebrado. Ele não anda. Não consigo nem guardar ele em uma garagem, ele só vai conseguir sair com um guincho”, relata.
O carro da família foi adquirido recentemente, há cerca de sete meses, e ainda está sendo pago. O veículo contribui para o sustento da família, que alterna seu uso entre o lazer e o trabalho, especialmente quando exercem a função de motorista de aplicativo.
BUSCA PELO RESPONSÁVEL
Edila é autônoma. Está desesperada e não sabe como irá arcar com os prejuízos deixados pelo condutor imprudente. Após a colisão, o dono do veículo suspeito foi embora, mas a placa do seu veículo ficou. Ao longo do dia, iniciaram uma saga para localizar o condutor responsável pela colisão.
Depois de registrado um boletim de ocorrência na 3ª Seccional da Cidade Nova e buscado assistência junto ao Detran (Departamento de Trânsito do Pará), alguns endereços foram identificados, mas em nenhum foi possível localizar o condutor. “Por incrível que pareça, tem sete meses que a gente comprou ele. Pagamos caro por ele. Eu não acredito. É um carro que a gente usa para trabalho, a gente trabalha para pagar ele”, desabafa, inconsolável.
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