Nem mesmo os altos e baixos da vida impediram que Beatriz Bastos cumprisse o sonho de voltar para a Europa. Assim ela o fez quando, em agosto do ano passado, arrumou as malas e partiu rumo à França, o país conhecido pelos belos vinhos e uma cozinha sofisticada, deixando para trás sua família no bairro da Cremação, na capital paraense.
No auge dos 38 anos, porém, os inúmeros sonhos que ainda tinha foram interrompidos depois de ter sido encontrada morta no apartamento do ex-companheiro na França. A notícia abalou familiares, que foram informados na manhã desta terça-feira (8). “Tem muita coisa errada nessa história, é tudo tão estranho”, conta um amigo próximo de Beatriz ao DOL na noite de hoje.
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Por telefone, ele recorda que vídeos e fotos mostravam Bea agonizando, se debatendo no chão e pedindo socorro dentro do apartamento, que aparentava estar quebrado, “com indícios de luta corporal”, sugere.
Os registros eram de autoria do ex-companheiro da vítima e foram enviados por ele a uma terceira pessoa, que foi quem comunicou a família da paraense sobre a situação e acionou a polícia francesa, que deteve o ex de Beatriz. O caso, entretanto, permanece uma incógnita.
A família tenta estabelecer contato com o Consulado da França em busca de mais respostas e ajuda para trazer o corpo da paraense de volta a Belém, enquanto aguarda também o resultado da necropsia.
O DOL procurou o Consulado da França para obter detalhes sobre a ocorrência e espera um retorno.
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