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Frutas tiveram aumento de até 11% em dois meses em Belém

Segundo o Dieese, de uma lista de 13 produtos pesquisados, apenas três tiveram redução de preços nas feiras e supermercados de Belém. Só resta aos consumidores reclamar.

Imagem ilustrativa da notícia Frutas tiveram aumento de até 11% em dois meses em Belém camera Ida dos consumidores às feiras tem gerado sustos com aumentos constantes de preços. | Wagner Santana/Diário do Pará

De uma lista com 13 tipos de frutas, apenas três apresentaram uma redução de preço entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 nas feiras e supermercados de Belém. A laranja e o limão foram as que apresentaram o maior aumento de preço, entre dezembro e janeiro passado. O reajuste foi de 11,41% e 3,13%, respectivamente, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA). O abacate também apresentou uma alta neste período e ficou 2,99% mais caro. A banana sofreu uma alta de 2,72%. As únicas quedas de preço de frutas foram no abacaxi (-4,66%), a melancia (-3,28%) e o mamão (-1.71%).

O feirante Rubens Costa, 57 anos, destacou que o preço das frutas varia conforme a procura e a oferta do produto. “Não posso dizer que isto seja a lei ou a regra, mas a procura durante o surto de gripe e do aumento de casos de covid-19 meus clientes procuraram bastante por laranja por causa da Vitamina C”, comentou. Suellen Câmara, 36, foi à feira na tarde de ontem (16) para abastecer a geladeira com frutas. Ela diz que, desde dezembro, as frutas que costuma comprar dispararam de preço. “Principalmente a goiaba e a acerola”, apontou. “Eu compro em feira porque é mais em conta e dá para negociar”, comentou.

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A acerola ficou 0,45% mais cara entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, de acordo com o Dieese/PA. Em janeiro, o quilo era comercializado em média a R$ 6,68. Na feira, um saco de acerola custava R$ 2. A aposentada Nilza Sales, 65, comprou um abacate por R$ 4. “Você tem uma variedade de abacate, então às vezes um tipo está mais caro, outro mais em conta. Sempre compro por unidade porque por peso sempre dá mais caro”, comentou a consumidora.

Nos últimos doze meses, as frutas que tiveram o maior reajuste foram a manga rosa (28,21%), goiaba (25,52%), melão (14,63%) e banana prata (13,52%), segundo o Dieese/PA. Neste período, entre as que apresentaram uma queda no valor, destacam-se a tangerina (-24,6%), o mamão (-13,72%) e o abacaxi (-8,25%).

Dieese: tomate ficou 25% mais caro no Pará em um ano

Os reajustes no preço do quilo do tomate, nos últimos 12 meses, têm contribuído fortemente para a elevação do custo da cesta básica no Pará. Segundo pesquisas do Dieese/PA, a trajetória dos preços nesse período, em feiras livres e supermercados da capital, foi de alta. Em janeiro de 2021, o quilo do produto custava em média R$ 6,42. No final do ano passado (dezembro) o produto foi comercializado em média a R$ 7,89 e no mês de janeiro de 2022, o quilo do tomate foi vendido em média a R$ 8,06.

Com isso, o produto consumido pelos paraenses ficou 2,15% mais caro no mês passado em relação a dezembro/2021. Entretanto, mostra o Dieese/PA, nos últimos 12 meses a alta acumulada no preço do produto alcançou 25,55% contra uma inflação calculada em 10,60% (INPC/IBGE) para o mesmo período.

Também de acordo com as pesquisas, como na cesta básica a previsão de consumo mensal do tomate por trabalhador no Pará é de 12 kg, o gasto total no mês passado atingiu R$ 96,72, com um impacto de 8,64% em relação ao novo salário mínimo de R$ 1.212,00. Já o tempo de trabalho necessário para adquirir o produto, no mês de janeiro/2022, foi de 17h33min.

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