Situada a mais de mil quilômetros de Belém, o município de Itaituba, na região sudoeste do Pará, é o novo centro da corrida pelo ouro no país. É o que mostra uma reportagem publicada no jornal O Globo, nesta quinta-feira (24).
De acordo com a publicação, o município já está sendo chamado de “Cidade Pepita" e tem um comércio totalmente voltado à economia garimpeira, com venda de ouro, lojas de compra de metais valiosos e de retroescavadeiras e tratores, além de um aeroporto com intensa movimentação.
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Itaituba tornou- se nos últimos quatro anos campeão na concessão de lavras garimpeiras pelo governo federal. Mais de 25% de todos os requerimentos são para a “Cidade Pepita”.
Desde a última semana, a população do município tem contestado a operação Caribe Amazônico, deflagrada pela Polícia Federal em parceria com o Ibama e as Forças Armadas que destruiu e apreendeu mais de 21 escavadeiras, 26 motores bombas, uma balsa, três geradores, um trator esteira e 14 acampamentos avaliados em mais de R$ 10 milhões. Todo material utilizados em atividades garimpeiras ilegais realizada em área de preservação, pertencente à União.
Durante a ação foram flagrados verdadeiras “mini-cidades” e vilarejos erguidos no meio da selva amazônica, com igreja, alojamento, pista de pouso, oficinas e até supermercados, onde um refrigerante custava mais de R$ 30,00. Alguns garimpeiros, revoltados com a operação, queimaram pontes de madeira e bloquearam o acesso à sede do ICMBio na cidade.
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