O Teatro Margarida Schivasappa completa 35 anos, neste sábado (26). Ele foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1987 e, atualmente, faz parte dos espaços da Fundação Cultural do Pará.
De acordo com a Fundação Cultural do Pará, mesmo com as restrições por causa da pandemia da covid-19, no ano de 2021, o teatro registrou cerca de 145,4 mil pessoas, em shows musicais, espetáculos de teatro e de dança.
A FCP informa que Schivasappa recebeu obras de reconstruções no palco, camarim, sala de apoio e corredores, o que incluiu pinturas novas, cortinas e varas de luz.
Cláudia Pinheiro, diretora de interação cultural, destaca a importância do teatro: “São 35 anos que o palco do Margarida Schivasappa acolhe todo tipo de espetáculo. Por sua dimensão, por todos os equipamentos que dispõe, é um teatro que se equipara aos grandes teatros do Brasil”.
"Já senti grandes emoções naquela sala de espetáculo. Mas, neste momento que vivemos tão delicado, de perdas e, ao mesmo tempo, retomada de nossas vidas por conta da pandemia, lembro de um espetáculo montado pela Companhia do Nosso Jeito, com o Epaminondas Gustavo e ele aparecia em cena cantando Pagode Russo, do Gonzagão”, conta Cláudia Pinheiro.
Epaminondas Gustavo foi um personagem humorístico criado pelo juiz paraense Cláudio Rendeiro, de 55 anos. A partir do personagem Epaminondas, um ribeirinho de Cametá, o magistrado ajudava a explicar os trâmites da Justiça brasileiros aos cidadãos no Pará. O juiz Cláudio Rendeiro morreu em 18 de janeiro, por complicações decorrentes da covid-19.
O nome do teatro é uma homenagem à Margarida Schivasappa, diretora e primeira dama do teatro paraense e já foi palco para diversos shows como Lucinha Bastos, Arraial do Pavulagem, Manoel Cordeiro e entre outros.
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