Com um enredo que parece até roteiro de série de TV, as investigações sobre o caso Yasmin não param de surpresas. Às vésperas de completar quase três meses de inquérito, a Divisão de Homicídios tinha, até então, encerrado a fase de depoimentos e solicitado a reprodução simulada (reconstituição).

Os advogados de defesa do empresário, Lucas Magalhães de Souza, dono da lancha onde a estudante Yasmin Fontes Cavaleiro de Macedo, de 21 anos, foi vista pouco antes de sua morte em dezembro de 2021, ingressaram com um pedido de Habeas Corpus na justiça no último dia 22 deste mês.

Lucas é um elemento intrigante no caso Yasmin. Primeiro que ele não tem habilitação para pilotar a lancha. Segundo a família da jovem, ela e Lucas tinham um relacionamento - isto, inclusive, era motivo de preocupação por parte da mãe. O piloto, no entanto, nega. 

O documento preventivo é assinado pelos advogados Antônio Tourão, Paulo Andrey Maia e Frank Marques de Souza, que garante a liberdade ao cliente num possível pedido de prisão. Agora, a defesa aguarda pela decisão da Justiça.

Relembre o caso

Yasmin desapareceu na noite de 12 de dezembro de 2021, quando estava em uma festa em uma marina em Belém, que fica localizada no Furo do Maguari, em Belém. O corpo da jovem foi encontrado na manhã do dia seguinte. Yasmin estava em uma embarcação com 16 pessoas consumindo bebida alcoólica quando desapareceu.

Na época, Lucas Magalhães iniciou algumas buscas no local e ligou para a Gran Marine para relatar o ocorrido e fazer com que funcionários fossem ajudar nas buscas.

O curso das investigações iniciou dentro da Divisão de Homicídios, o laudo de necropsia acostado no inquérito policial foi dada a causa da morte como sendo afogamento, como Lucas e as testemunhas relataram em depoimento. 

Lucas Magalhães de Souza, dono da lancha pediu habeas corpus por medo de ser preso Foto: Reprodução

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