As chuvas de março devem chegar com força total no Pará. Previsão meteorológica emitida nesta sexta-feira (4) pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) informa que as regiões noroeste, sudoeste, porção central e Baixo Amazonas deverão apresentar os maiores índices de precipitação do mês, que geralmente é o mais chuvoso do ano. Já para as regiões nordeste, Ilha do Marajó e sul do Pará, a previsão é de chuvas de acordo com a média climatológica normal.
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As chuvas serão mais frequentes nas regiões nordeste, Região Metropolitana de Belém (RMB), Marajó, porção norte do sudeste e parte centro-oeste da Calha Norte, exibindo acumulados entre 400 mm/mês a 500 mm/mês. Os demais municípios das regiões sudeste, sudoeste, baixo Amazonas e parte da Calha Norte indicam totais mensais variando entre 250 e 400 mm/mês. Vale destacar que a faixa de 400/500 mm/mês é alta para a região do Baixo Amazonas, mas fica dentro da média climatológica das regiões Nordeste e Ilha do Marajó. Uma atividade moderada da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) está prevista para a porção oeste, o que deverá aumentar as chuvas em municípios das regiões sudoeste, do Baixo Amazonas e da Calha Norte. Nas regiões em que os maiores volumes de chuva devem se concentrar, na faixa norte e parte sudoeste do Pará, os acumulados deverão variar entre 350 mm e 500 mm/mês. Em contrapartida, uma pequena porção do extremo nordeste apresentará chuvas abaixo da normal, com valores entre 300 mm a 350 mm no mês de março.
“Apesar da boa frequência de chuvas ocorrida em janeiro e fevereiro, essas chuvas têm acontecido principalmente em formas de pancadas rápidas e passageiras. Além do mais, foram registrados apenas dois eventos de chuvas volumosas (acima de 40 mm) na estação de Belém nesses dois meses. De acordo com as análises, algumas interações de sistemas frontais vindas do Hemisfério Norte contribuíram de forma a atenuar a atividade da ZCIT, principal produtor de chuvas em grande quantidade na faixa norte do Estado. Porém, há indicativos que esse sistema meteorológico possa se reorganizar e causar chuvas dentro da média climatológica para março”, afirma Saulo Carvalho, coordenador do Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico.
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