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Gasolina caríssima muda rotina de motoristas em Belém

Trocar um veículo de quatro rodas por uma motocicleta, reduzir o uso do ar condicionado e colocar menos combustível são algumas das estratégias dos consumidores para economizar.

Imagem ilustrativa da notícia Gasolina caríssima muda rotina de motoristas em Belém camera O massoterapeuta Geovani Soares agora usa moto, já que o carro o impediu de algumas atividades. | Wagner Almeida/ Diário do Pará

A guerra entre Rússia e Ucrânia, que chega hoje ao seu 14º dia, tem impactado negativamente o preço do petróleo, que já ultrapassou a marca de US$ 130 por barril no mercado internacional, o que pode deixar o valor do combustível mais caro nos próximos dias no Brasil.

Com base em informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA) fez um balanço que gerou preocupação, já que o histórico do preço da gasolina vendida em Belém não é nada agradável.

Em fevereiro de 2021, o combustível chegou a ser comercializado na capital paraense no valor médio de R$ 5,03 por litro; em dezembro do mesmo ano, girou em torno de R$ 6,68, ou seja, alta de 32,80%, bem superior à inflação estimada de 11% para o mesmo período.

Em 2022, houve uma queda pouco percebida aos consumidores de 0,59% no litro do produto, se comparado aos meses de janeiro (R$ 6,69 por litro) e fevereiro (R$ 6,65 por litro). Diante dos valores altos, a população cria estratégias para economizar dinheiro e não comprometer a renda.

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A motorista de aplicativo, Ediane Brito, 40, precisa abastecer o carro todos os dias para trabalhar. “Está salgado! Todos os dias eu gasto em média R$ 100 nos postos e o resultado? Cada mês a quantidade de litros é menor”, reclamou.

Diante do custo da Ediane, diariamente ela abastece o carro com 15 litros, mas no início do ano passado, o mesmo valor seria o suficiente para colocar quase 20 litros no veículo. “Para chegar a esse valor, precisei abrir mão de alguns confortos. Quando estou sem passageiro, por exemplo, não uso o ar condicionado”, completou.

Situação parecida enfrenta o massoterapeuta Geovani Soares, 57, que trocou o carro pela moto por ser mais econômica. “Essa troca me deu vantagens, pois consigo economizar mais gasolina se comparado a um carro. Com esse preço, ficamos impedidos de investir em outras áreas da nossa vida, como saúde e educação”, lamentou.

O gasto de Jean Lopes, 46, chega a R$ 800 por mês com combustível. “Uso o carro todos os dias, principalmente por ser uma ferramenta de trabalho. Para tentar amenizar essa situação, tenho de ter um jogo de cintura, pesquisar postos com promoções e preços mais acessíveis”, contou.

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