A Prefeitura de Belém e o Governo do Estado, articularam na manhã desta quinta-feira (17), na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (Sedap), as ações integradas de fiscalização, ordenamento e segurança para garantir o abastecimento do pescado durante a Semana Santa.
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Na ocasião, representantes da Secretaria de Economia (Secon) e do Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) também divulgaram o último estudo sobre o comportamento de preço do peixe comercializado nas feiras e mercados municipais de Belém.
A ideia da operação é ter três pontos a mais de comercialização do pescado para garantir o aumento da oferta para a população. Além da Pedra do Peixe, no Complexo Ver-o-Peso, os órgãos avaliam uma área na Avenida Augusto Montenegro; uma no Centur e outra na Aldeia Amazônica. Foi apresentado ainda, uma proposta que restringe a saída do pescado para outras regiões durante os 15 dias que antecedem a Sexta-feira Santa.
“O objetivo é assegurar o abastecimento de Belém no período. Não queremos criar nenhum empecilho para que outras cidades sejam abastecidas, o que queremos é ter o controle de saída, fiscalizando quem está cadastrado, para onde será levado o pescado e a quantidade”, destacou o secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro.
A operação contará com o apoio de diversos órgãos, dentre eles, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), e o Instituto de Metrologia do Pará (Imetropará), para que seja cumprido a contento o objetivo, que é garantir o abastecimento do pescado.
“O pescado amazônico é um dos mais procurados em condições normais e neste período há uma maior procura. Então, temos que ter uma operação que garanta o abastecimento do alimento aos consumidores paraenses”, continuou o secretário.
Este ano, dois fatores também colaboraram para a relevância da operação: o aumento do diesel, causando uma pressão maior sobre o preço do pescado; e o movimento cíclico dos valores do produto, dependendo da espécie e do período de defeso.
“Este ano, com esse aumento dos combustíveis, há uma tendência a uma aceleração de preços que está acontecendo em supermercados e em feiras. Com o pescador e transportador não é diferente. Infelizmente, a tendência é de alta nos preços”, reforçou o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena.
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