Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), apontou a criação de 8,5 mil postos de trabalho temporários em fábricas de chocolates e pontos de venda no Brasil, para atender as demandas do período da páscoa. O momento também é visto como uma boa oportunidade para as pessoas que buscam ingressar no mercado de trabalho, já que o profissional que inicia em cargo temporário pode ser efetivado.
Em Ananindeua, na Grande Belém, a fábrica Da Cruz Chocolates começou a receber um fluxo maior de encomendas dos clientes. Este ano, a empresa já contratou o primeiro funcionário temporário, e ainda há possibilidade que mais vagas sejam preenchidas.
“Nessa época as demandas aumentam para todos os chocolateiros. Tivemos uma interrupção de dois anos por conta da pandemia, e estamos voltando agora com grandes expectativas. Mas naturalmente no período da páscoa a gente precisa sim de reforço”, disse o proprietário Flávio da Cruz.
A Páscoa ajudou a abrir as portas do mercado de trabalho para o jovem Iury Carvalho, 24, que conseguiu na fábrica de chocolate o seu primeiro emprego. “Eu já estava há mais de anos procurando por uma chance e não conseguia. Mas aqui estou tendo essa oportunidade e agradeço imensamente por isso. Espero conseguir superar as expectativas e aprender cada dia mais para, quem sabe, conseguir ser efetivado”, projetou.
“Eu sempre gostei e gosto de dar chances para quem nunca teve uma. Comecei a trabalhar quando tinha 16 anos e sei o quão importante é ter essa primeira oportunidade. A gente diz que aqui a pessoa precisa ter boa vontade e estar disposta a aprender e consequentemente, crescer como pessoa e profissional”, contou Chiara Cruz, proprietária e gerente de vendas da Cruz Chocolates.
A movimentação para garantir que tudo esteja certo com as demandas também começou na fábrica da Gaudens Chocolate, que já contratou dois temporários. “É um momento de retomada. Lógico que não estamos na expectativa de superar o que se tinha, mas com certeza, melhor do que foi nos dois últimos anos, a gente não tem dúvida. Por isso, estamos contratando temporários na expectativa de que, se tudo der certo, a gente consiga transformá-los em permanentes”, disse o proprietário da fábrica, Fábio Sicilia.
Jonas de Jesus, 39, estava desempregado há dois anos. Mesmo sem nunca ter tido noção de como o chocolate era produzido, aceitou o desafio e agora espera conseguir o cargo como efetividade. “Estou tendo aqui essa chance e não quero desperdiçar. O objetivo é continuar crescendo cada vez mais e garantir a efetivação no cargo”, afirmou.
As demandas aumentam para todos os chocolateiros. Tivemos uma interrupção de dois anos por conta da pandemia, e estamos voltando agora com grandes expectativas. Mas naturalmente no período da páscoa a gente precisa sim de reforço” Flávio da Cruz, empresário.
A Da Cruz Chocolate já contratou e deve empregar mais gente
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