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Procurador é o único paraense em lista de racismo

Na época, Ricardo Albuquerque disse que "o problema da escravidão no Brasil foi porque o índio não gosta de trabalhar".

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Imagem ilustrativa da notícia Procurador é o único paraense em lista de racismo camera Procurador Ricardo Albuquerque é o único paraense em ranking de estudo sobre racismo | Reprodução

O procurador de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará Ricardo Albuquerque colocou o Pará em uma nada honrosa lista. O procurador, que ficou conhecido após proferir discurso racista contra quilombolas em uma palestra para alunos de uma faculdade particular, em novembro de 2019, foi citado numa lista de racistas em um estudo.

'Escravidão foi porque índio não gosta de trabalhar', afirma procurador do MPPA. Ouça o áudio

Procurador do MPPA é afastado do cargo após fala racista em palestra

O estudo ‘Quilombola contra racistas’, realizado pela organização Terra de Direitos e da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) coloca Ricardo Albuquerque em uma lista de 94 discursos racistas. Ele é o único paraense no ranking.

Com a ‘honraria’, Albuquerque fica na mesma lista com mais de 20 outros personagens, entre eles o presidente Jair Bolsonaro, além do deputado federal Daniel Silveira, o ex-ministro Abraham Weintraub e o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.

O estudo “Quilombola contra racistas” considera como discurso racista “qualquer manifestação que promova, incite ou induza à discriminação racial”. O tipo de discurso mais proferido foi o de “reforço de estereótipos racistas”, com 39 ocorrências nos últimos três anos. Em seguida, aparecem a “negação da existência do racismo” (24 ocorrências) e a “incitação à restrição de direitos” (18 registros).

RELEMBRE O CASO

O procurador de Justiça e Ouvidor-Geral do Ministério Público do Pará, Ricardo Albuquerque, fez considerações sobre a escravidão no Brasil e trabalho indígena durante uma palestra ministrada para estudantes de Direito na sede da instituição, em Belém. Em um áudio vazado nas redes sociais, o procurador aparece falando que "o problema da escravidão no Brasil foi porque o índio não gosta de trabalhar".

Na gravação, ainda é possível ouvir o procurador afirmar que "não acho que nós tenhamos dívida nenhuma com quilombolas. Nenhum de nós aqui tem navio negreiro", e que os "índios até hoje preferem morrer a trabalhar".

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