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A cada dia se acirra mais os conflitos territoriais entre grupos indígenas e de quilombolas e a empresa Brasil Bio Fuels (BBF) nas cidades do Acará e Tomé-Açu, nordeste do Pará.
A manhã de ontem (21) foi marcada emm Tomé-Açu por mais conflitos, sete caminhões carregados de dendê teriam sido furtados pelos indígenas. Os veículos foram apreendidos pela Polícia Militar.
Já no Acará, segundo Otávio Oliveira, superintendente jurídico da BBF, áreas da empresa no município foram invadidas por cerca de 50 pessoas, que estariam armadas e encapuzadas. A sede do Polo Industrial da empresa e as fazendas EIKAWA e Campos Belo foram os alvos da ação.
Os supostos indígenas e quilombolas incendiaram 3 ônibus que estavam transportando funcionários, vários carros, tratores, maquinários e depredaram o imóvel da empresa. Ninguém ficou ferido. "Todos os bens que eles não destruíram acabaram por roubar. Levaram vários tratores, computadores e outros materiais da sede e dos alojamentos", diz a nota da empresa.
De acordo com a empresa, a ação teria sido comandada por Paratê Tembé, Lúcio Tembé e Raimundo Silva e Silva, apontados pela BBF como os responsáveis por liderar os ataques. Em vídeos que circulam pelas redes sociais, no entanto, Paratê Tembé, Lúcio Tembé e Raimundo Silva e Silva negam que os ataques tenham sido violentos.
CONFLITOS RECORRENTES
Em nota, a BBF reiterou que o mesmo episódio foi registrado em 2015, cometidos pelos mesmos líderes indígenas. Desde então, a Companhia conta com o registro de mais de 600 boletins de ocorrências em suas áreas de atuação.
O Governo do Pará informou que enviou tropas do Comando Especial da Polícia Militar para região para reforçar a segurança na área.
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