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BUROCRACIA MATA!

Homem descobre que "morreu" ao tentar tirar título no Pará

A situação está causando inumeros transtornos na vída do homem, de 58 anos, que está "morto" em Itaituba, no Oeste do Pará.

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Imagem ilustrativa da notícia Homem descobre que "morreu" ao tentar tirar título no Pará camera Reprodução/ Agência Brasil

Era um dia normal na vida de Ary Oswaldo de Oliveira, de 58 anos. Ele acordou e fez tudo que sempre fez todos os dias antes de começar as tarefas do dia. Uma delas era emitir uma segunda via do título de eleitor e rumou para o cartório em busca do documento. Só lá percebeu que estava morto.

A história não tem nada a ver com o alem ou o sobrenatural. É um típico caso de que a burocracia, ou falhas nela, pode matar alguém ainda em vida. Ary tem tido dias complicados em busca de prova que está vivo para poder seguir sua vida normalmente com todos os seus direitos assegurados. Isso porque há pouco mais de três meses ele descobriu que estava “morto”.

Ary Oswaldo de Oliveira Pereira é natural de Porto Velho (RO) e percebeu em janeiro de 2022 que possuía uma Certidão de Óbito emitida em Itaituba, região sudoeste do Pará, após tentar tirar uma segunda via de seus documentos.

De acordo com Ary Oswaldo, ele foi até o Cartório Eleitoral da 102 Zona Eleitoral e foi informado por um servidor do órgão que não poderia emitir o seu título eleitoral por ter uma Certidão de Óbito registrada em seu nome no Cartório do 2° Ofício de Itaituba.

Na certidão consta que o homem teria morrido em outubro de 2021 no Hospital Regional do Tapajós (HRT) devido a uma insuficiência respiratória, insuficiência renal aguda e um acidente vascular isquêmico. No documento ainda consta que Ary Oswaldo teria sido sepultado no Cemitério São Francisco no km 06, em Itaituba.

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Apesar de todos os detalhes trazidos na documentação, o homem diz que não conhecia a cidade de Itaituba e nunca esteve internado em nenhum hospital do Pará.

Depois que descobriu a situação, ele foi até a Delegacia de Polícia de Jacareacanga para registrar um Boletim de Ocorrência, onde foi informado que os seus documentos estavam cancelados. Em seguida, Ary procurou a Promotoria pública para resolver a situação.

O homem relata que devido à situação não tem conseguido emprego, nem acesso a serviços básicos como atendimento à saúde. Ele foi até Itaituba, na última sexta-feira (1), tentar resolver a situação, mas até o momento sem sucesso.

“Não tenho trabalho, não posso trabalhar porque meus documentos estão bloqueados, tudo. Até minha saúde mudou, eu não tinha problema de pressão, agora já tenho, porque o sistema nervoso já abalou porque a ansiedade por querer resolver isso aqui, e eu não tô conseguindo resolver, e tem que esperar agora uma ordem judicial, atrapalhou minha vida todinha”, desabafou.

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