O Pará é o segundo maior estado do país em dimensões territoriais e uma característica sobre sua geografia são os rios que cortam e banham as cidades, formando grandes corredores para a navegabilidade. Por isto, parte da população paraense tem nos rios as estradas para se deslocar e escoar a produção de mercadorias.
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Uma embarcação com seis tripulantes desapareceu próximo ao município de Chaves, no arquipélago do Marajó. O navio, de nome Bom Jesus, saiu de Santarém, no oeste paraense, no último dia 24 de março, transportando cargas - das quais ainda não se sabe de que se trata. A embarcação deveria chegar de volta a Santarém no dia 30 de abril.
O último contato dos tripulantes com as famílias foi feito no dia 27 de março, por meio de trocas de mensagens em aplicativos no celular. Dois deles informaram que aguardavam a maré encher para seguir viagem. O destino final ainda não foi revelado pelas famílias.
Entre os desaparecidos está um policial militar da reserva, identificado como Valdeney Dolzane Reis, que foi contratado para fazer a segurança no navio. O último contato dele com a família foi às 19h46, do dia 27 de março.
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O primeiro boletim de ocorrência sobre o desaparecimento dos tripulantes foi registrado somente na última segunda-feira (11), ou seja, 15 dias depois do último contato deles com os familiares. O primeiro BO foi registrado na Seccional de Santarém pela esposa de Joelson da Silva Costa que, até então, seria o responsável pela carga.
Cátia Cilene Silva esteve na seccional acompanhada da advogada. Em contato com o DOL na manhã desta terça-feira (12), ela ressaltou que continua sem notícias do companheiro.
"Estou muito abalada", justificou não dando mais detalhes sobre o caso, mas cedeu uma foto de Joelson com o objetivo de que ele seja reconhecido por alguém que o tenha visto e possa repassar informações sobre o paradeiro dele.
Cátia Cilene procurou pela pessoa que fretou a embarcação, mas foi informada que ele também não tinha informações e que estava se deslocando para Chaves.
A advogada de Cátia, Lorena Rocha, reforça que a Polícia Civil e a Capitânia dos Portos foram acionados sobre o desaparecimento. Segundo ela, "a Capitania está verificando a questão de despachos da embarcação". Lorena não respondeu ao questionamento sobre qual carga que estava sendo contratada.
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O segundo boletim de ocorrência foi registrado no período da tarde de ontem (13), também na Seccional de Santarém, desta vez pelo irmão do maquinista mecânico, Antônio Oliveira dos Santos, 28, que estava na embarcação Bom Jesus.
No mesmo boletim são identificados também a cozinheira Leilane Carla Ferreira Guimarães, 29, e o marinheiro Cristiano de Azevedo Figueira, de 37 anos. O sexto tripulante é o maquinista que ainda não teve a identidade divulgada.
O DOL solicitou informações para a Polícia Civil e para a Capitânia dos Portos e, aguarda um posicionamento.
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