A Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium. Os sintomas mais comuns são calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios.
No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe chance (uma em dez casos) de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais.
Além dos sintomas correntes, as pessoas infectadas podem ter ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Em Belém, em apenas dois meses (março e abril deste ano) foram registrados 21 casos positivos de malária, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), divulgadas neste sábado (23).
São nove casos em março, nos bairros da Cabanagem, Guamá, Pedreira, Umarizal e Telégrafo, e 12 em abril, no Umarizal e Telégrafo. A Sesma informou que está acompanhando os casos da doença, desde o diagnóstico até a conclusão do tratamento.
Em 2018, a Sesma registrou apenas um caso de Malária no município. Em 2019 e 2020, não houve registro da doença em Belém. Já em 2021, foram diagnosticados nove casos.
Em nota divulgada neste sábado (23), a equipe da Divisão de Controle de Endemias informou que identificou, na quinta-feira (21), os focos de criadouros dos mosquitos Anopheles, transmissores da doença e iniciou os procedimentos para eliminação destes.
O trabalho de intensificação do combate e controle da malária vem sendo realizado desde o mês de abril, com coletas de lâminas nas unidades de saúde de Belém, e abordagem educativas nos bairros.
Na segunda-feira (25), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Malária, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com a finalidade de reconhecer o esforço global para o controle da malária.
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