Farmácias e hospitais no Pará estão tendo dificuldades no abastecimentos de medicamentos, em especial de antibióticos de suspensão oral, voltados para crianças.
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Segundo o Conselho Regional de Farmácia (CRF-PA), isso acontece por inúmeros motivos, entre eles, o atraso do Ministério da Saúde em realizar os repasses dos medicamentos. A pasta estaria tendo dificuldades na importação de insumos, por causa da guerra na Ucrânia, do lockdown na China e movimentos de protesto de funcionários em portos e aeroportos.
Esses fatores impactam diretamente na produção, distribuição e transporte dos medicamentos, elevando, inclusive, o preço final que o consumidor paga.
Por conta disso, a advogada Ingrid Teixeira passou, recentemente, por uma situação difícil. O sobrinho de Ingrid, de apenas seis anos, foi diagnosticado com um quadro de bronquite e precisou ser medicado com Clabat (Claritromicina), que é um antibiótico de suspensão.
Contudo, a advogada não conseguiu encontrar em nenhuma farmácia de Belém. Segundo ela, em todos os estabelecimentos que procurava, a resposta era a mesma: "está em falta".
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Como a criança precisava ser medicada o quanto antes, familiares de Ingrid que residem em Manaus-AM, conseguiram encontrar e então comprar o remédio. "Foi a primeira vez que ele usou esse remédio, mas a médica disse que tinha que ser esse e não queria trocar a medicação, achamos o preço caro, foi R$170", contou.
Segundo nota divulgada pelo CRF-PA, as industrias farmacêuticas e o Ministério da Saúde estão empenhados em encontrar alternativas para normalizar o mercado o quanto antes, mas ainda não podem garantir previsão exata para isso.
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