O Pará voltou a apresentar saldo positivo na geração de empregos formais, com registro em carteira de trabalho. Os dados de março do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, mostram que foram gerados no Estado 2.319 postos de trabalhos formais.

Nos três primeiros meses do ano foram 4.844 vagas geradas. Já no acumulado dos últimos 12 meses, de abril do ano passado até o mês corrente, o saldo positivo foi de 59.852 novos postos de trabalho. O Pará também mantém a 12ª posição entre as 27 unidades federativas, no ranking nacional que mede a geração de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados.

A análise feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), mostra que o Estado mantém a liderança na geração de vagas na região Norte.

SETORES

De acordo com os dados levantados pelo Dieese/PA, todos os setores da economia no Estado apresentaram saldos positivos de empregos formais, com destaque para o setor serviços com a geração de 1.453 postos de trabalhos; seguido pela indústria em geral, com a geração de 527 postos de trabalhos; comércio com 158 vagas; agropecuária com 93 postos de trabalho; e construção com a geração de 88 vagas com carteira assinada.

BRASIL

Em termos nacionais, o Brasil gerou 136.189 empregos com carteira assinada em março, resultado que representa menos da metade do saldo de fevereiro, quando foram abertos mais de 329 mil postos de trabalho com carteira assinada e mostra queda na comparação com fevereiro de 2021, quando foram criados 397,5 mil empregos formais.

Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram mais contratações que demissões em março, incluindo o Norte. A região Nordeste registrou queda na geração de vagas.

Em números absolutos, o Sudeste liderou, com a criação de 75.804 empregos com carteira assinada, seguido pelo Sul (33.601), Centro-Oeste (20.262) e Norte (9.357). Considerando a porcentagem de alta, porém, o cenário mudou: o Centro-Oeste registrou 0,57% de crescimento entre fevereiro e março; seguido pelo Norte (0,48%), Sul (0,43%) e Sudeste (0,36%).

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