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DENÚNCIA

"Não transporto petista", recusa motorista de Uber em Belém

A recusa da corrida foi feita no último sábado (7), depois que a jovem, que trabalha para uma vereadora, saía de um ato pré-candidatura

Imagem ilustrativa da notícia "Não transporto petista", recusa motorista de Uber em Belém camera Denúncia foi feita nas redes sociais e também protocolada na plataforma da Uber | Reprodução

Questões políticas acima de tudo: foi o que norteou a decisão de um motorista de aplicativo que recusou a corrida de uma jovem no último sábado (7), em Belém. Era por volta das 17h daquela tarde, quando o condutor de um Chevrolet Onix ignorava o ponto de origem da solicitante, provocando desconforto e fúria em alguns.

O relato foi feito nas redes sociais por Amanda Lorêdo, assessora legislativa que trabalha para a vereadora Lívia Duarte (PSOL). No relato, ela conta que tinha ido a um ato da pré-candidatura de Lula e solicitou um Uber depois de ter almoçado com amigos.

Ao lado de pessoas que usavam acessórios e símbolos do Partido dos Trabalhadores (PT), Amanda aguardava a chegada do carro pacientemente até o momento em que percebe que o motorista havia passado do ponto de embarque demarcado no aplicativo.

“Moço, o senhor passou. É aqui na esquina”, alertou o motorista, identificado como “Francisco”, que respondeu apenas: “Oi, não levo petista”.

Amanda atualizou, posteriormente, sua publicação, informando que denunciou a Uber, que se limitou a responder apenas que lamentava o ocorrido e que tomará as medidas para que o incidente não se repita:

“Sentimos muito em saber que não houve cordialidade. Nós vamos tomar as medidas necessárias para que isso não volte a acontecer. Agradecemos por ter entrado em contato com a gente”, disse o comunicado.

Em nota ao DOL, a Uber disse que “tem uma política de tolerância zero a qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo. A empresa defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o nosso app.

Os motoristas parceiros da Uber são independentes e, como todo brasileiro, têm direito a ter sua posição política. No entanto, negar-se a atender uma pessoa em razão de seu credo, raça, nacionalidade, religião, necessidade especial, orientação sexual, identidade de gênero, estado civil, idade ou inclinação política configura violação dos termos de uso e ao código de conduta do aplicativo, o que não é tolerado na parceria”.

Confira abaixo:

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