As músicas juninas já começam a ser ouvidas no centro comercial de Belém, como forma de chamar a atenção dos consumidores. Por enquanto, o colorido dos itens de decoração e das estampas de tecidos é o que tem mexido com os sentidos de quem caminha por lá. Diversas lojas – em especial armarinhos – já começam a montar sessões e vitrines com artigos para a decoração de festas e confecções de roupas da quadra junina.

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Um armarinho na rua 13 de Maio já colocou, próximo da entrada, os tecidos usados para a confecção das roupas de quadrilhas e outras danças culturais. Uma cortina de chapéus de palha separa um corredor e leva até ao espaço destinado aos outros artigos decorativos. O empreendedor Maykon Salt, 33, esteve na loja para comprar outros itens, mas aproveitou para conferir os preços e as mercadorias juninas. “O meu marido dança em quadrilha. Nos próximos dias estaremos por aqui já para tratar deste tema”, comentou enquanto experimentava um chapéu de palha.

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Alguns trabalhadores autônomos também já começaram a trabalhar com os artigos juninos. Ruth Cardoso é quem decora os chapéus de palha e arranjos de cabelo para as misses caipiras. Ela trabalha com fantasias infantis e diz que nos próximos dias deverá ter roupas para crianças dançarem quadrilha e carimbó. “No ano passado as vendas foram fracas porque com as restrições impostas pela fase crítica da pandemia, as poucas festas juninas que tiveram foram nas casas. Não teve grande festa. Em 2020 foi pior, nem vendemos nada. Este ano estamos otimistas”, projetou a vendedora.

A expectativa é que com o avanço da vacinação contra a covid-19 na Região Metropolitana de Belém, as festas juninas voltem a ser realizadas.
📷 A expectativa é que com o avanço da vacinação contra a covid-19 na Região Metropolitana de Belém, as festas juninas voltem a ser realizadas. |Wagner Almeida / Diário do Pará

A expectativa é que com o avanço da vacinação contra a covid-19 na Região Metropolitana de Belém, as festas juninas voltem a ser realizadas. “Já tem quadrilha encomendando estes enfeites para o cabelo das meninas”, comentou Ruth. Ela compra a matéria prima no próprio centro comercial e monta os adereços. “Já chegou uma nova remessa de chapéu de palha. É só decorar com fitas e laços”, disse.

Ruth Cardoso, vendedora Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará

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