Um dos suspeitos de participação na morte do policial militar da reserva Jocelino CardosoSepeda, ocorrida na manhã desta quarta-feira (18), no distrito de Mosqueiro, em Belém, foi morto em confronto com a Polícia Militar do Pará, no início dessa tarde. Outro homem, apontado como um dos articuladores dos atentados contra policiais militares no Pará, acabou preso.
Um vídeo divulgado pela Polícia Militar mostrando os três homens fugindo a pé do local do crime auxiliou na identificação dos suspeitos. Nas imagens é possível ver primeiramente dois dos suspeitos saindo do local. Logo em seguida, um terceiro aparece caminhando com uma arma de fogo em mãos.
O coronel Juniso Honorato, comandante do Comando de Policiamento da Capital 2 (CPC2), esclareceu que os dois suspeitos foram encontrados durante uma ação de saturação realizada pela PMPA, no Carananduba.
“Logo que nós tomamos conhecimento dessa notícia trágica, começamos imediatamente as diligências e obtivemos êxito na prisão de um dos elementos que articulam os atentados a policiais militares aqui em Mosqueiro. Um outro esteve em refrega com a nossa guarnição e foi neutralizado”, declarou o comandante do CPC2, que revelou que naquele exato momento outro suspeito estaria envolvido em outra troca de tiros com a polícia.
“Acabamos de receber uma informação de que outro elemento estaria envolvido em uma refrega com uma de nossas guarnições, em uma localidade conhecida como Invasão do Ipixuna”, comentou.
ORDEM DE FACÇÃO
Segundo informações preliminares obtidas pela polícia, o trio que participou do crime contra o PM da reserva no início da manhã, no bairro de São Francisco, em Mosqueiro, recebeu ordens de lideranças de uma facção criminosa que se encontram sob custódia do Sistema Penal do Pará.
“O suspeito foi preso aqui no Carananduba e está, inclusive, com uma tornozeleira eletrônica. Mas essas pessoas, quando obtêm esse benefício da Justiça, saem da cadeia e retornam ao status da facção deles e ficam cooptando aí esses jovens, alguns até menores de 18 anos, para cometer esses atentados contra agentes de segurança pública”, explicou o coronel Joniso.
ASSISTA!
Contudo, os homens que aparecem no vídeo não foram presos e continuam sendo procurados pela polícia.
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