Amigos e familiares de Elias Rodrigues Santana cobram celeridade no processo que apura a morte do empresário, que aconteceu em meio a um confronto entre policiais federais e criminosos, no bairro da Marambaia, no dia 13 de abril deste ano.
Mulher é encontrada morta debaixo da cama em Belém
A companheira de Elias, Ana Cristina, falou que ainda não teve respostas sobre o caso e que está cada vez mais difícil lidar com essa situação.
"Estamos todo esse tempo querendo entender o que aconteceu, mas, até agora, nada. Ele deixou três filhos e nós estamos passando dias cada vez mais difíceis. Ainda nem sentimos a dor do luto. Só a revolta da demora", desabafou a viúva.
Outras duas pessoas também foram vítimas da violência ocorrida no restaurante, localizado no bairro da Marambaia, no mês passado. Um deles, Murilo Santana, que é, inclusive, sobrinho de Elias, teve uma das mãos atingidas por um disparo e outro passou de raspão na cabeça.
"Quando eles chegaram nem percebemos que eram bandidos. Só senti a arma nas costas. Quando eles estavam tirando meu relógio, começaram os tiros. Um dos primeiros acertou meu tio que caiu na hora. Pensei que eu ia morrer também", relembrou Murilo.
Relembre
No dia 13 de abril deste ano, um estabelecimento comercial, no bairro Marambaia, em Belém, foi alvo da ação de três criminosos. Quando o trio anunciou o assalto, homens da Polícia Federal, que almoçavam no local, tentaram impedir a ação, o que resultou em uma troca de tiros e consequentemente em morto e feridos.
Leia também:
No fundo do rio: Polícia apreende 150 Kg de drogas em Cametá
Cenas fortes: vídeo mostra assalto e morte em restaurante
Algumas vítimas e familiares de Elias afirmam que o disparo que o matou foi da arma de um dos policiais federais.
"Tenho certeza que o tiro que atingiu meu tio foi da arma do policial. Eles não deveriam ter feito isso. Pra mim foi despreparo", finalizou o sobrinho do vendedor.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar