Uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Tucuruí, com o apoio das equipes de Breu Branco e Goianésia do Pará, na última terça-feira (31), cumpria quatro mandados de busca e apreensão deferidos pela justiça da cidade de Tucuruí, sudoeste paraense.
O objetivo era localizar documentos sigilosos e prontuários médicos furtados de uma unidade hospitalar na semana passada durante visita fiscalizatória por vereadores do município.
Entre os alvos da polícia, estava Leandro dos Santos Maramaldo, secretário parlamentar do deputado estadual e delegado da Polícia Federal Toni Cunha (PSC), como mostra o Portal da Transparência. Leandro foi preso em flagrante por tráfico de drogas, durante a operação, depois de ter sido flagrado com 670g de material entorpecente.
A ação policial foi iniciada por volta de 6h do dia 31. Durante as buscas nos dois endereços do assessor, também pré-candidato a deputado federal, Leandro Maramaldo, foram encontradas as drogas que o fizeram ser conduzido para a 15ª Seccional Urbana de Tucuruí.
A prisão em flagrante de Maramaldo foi convertida, posteriormente pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), em “prisão preventiva”. O pedido de liberdade provisória feito pela defesa do preso foi indeferido.
Em defesa do suspeito
Após a prisão do assessor parlamentar e candidato a deputado federal, Cunha aproveitou o espaço na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) para repudiar a operação policial em Tucuruí, alegando que as drogas foram “plantadas” na casa do suspeito.
O Sindicato dos Delegados do Estado do Pará repudiou as falas do deputado e as classificou como "caluniosas".
Veja os detalhes na reportagem da RBA TV:
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