A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), informou que o trabalho de investigação sobre as mortes de oito macacos da espécie macaco-de-cheiro (Saimiri sciureus) no interior do Parque Zoobotânico Bosque Rodrigues Alves continua. E que, desde a última sexta feira (3), não foi detectado mais nenhum óbito.
A Prefeitura disse ainda que mantém parceria com a Universidade Federal da Amazônia (Ufra) para a realização das necropsias. Dos animais que faleceram, quatro foram entregues para a Ufra para que sejam iniciados os exames de necropsia.
Macacos são encontrados mortos no Bosque Rodrigues Alves
Mortes de oito macacos no Bosque estão sob investigação
Enquanto o departamento de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) levou três dos animais mortos para identificar possíveis doenças para Instituto Evandro Chagas (IEC), procedimento que é protocolar em casos de número elevado de mortes entre animais da mesma espécie. Os veterinários do Bosque Rodrigues Alves estimam que o laudo, com o resultado da ou das causas das mortes dos macacos, seja divulgado no prazo de 20 dias.
Em nota, o Instituto Evandro Chagas, órgão ligado ao Ministério da Saúde, informa que recebeu as amostras dos macacos e deve ter um posicionamento sobre as análises feitas ainda hoje (7). De acordo com Portaria 782, de 15 de março de 2017 do Ministério da Saúde, que definem as epizootias de notificação compulsória em âmbito do território nacional, a morte de Primatas Não Humanos, como os macacos, é um evento de saúde pública de notificação compulsória e imediata. “A instituição encontra-se à disposição dos órgãos competentes para a realização de investigações que forem necessárias para a elucidação dos referidos casos”, completou.
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