A espécie de cobra Sucuri, para muito anaconda, apresenta hábitos semi aquáticos, em regiões de lagos, pântanos, rios, brejos, entre outros. Não é incomum achar uma cobra dessa espécies em igarapés que muitas vezes são frequentados por adultos e crianças e até animais de estimação.
Pesquisas com o animal revelam que a espécie sucuri só ataca humanos quando se sentem ameaçadas em seu habitat, no caso dos animais de estimação ela os vê como uma presa que serve de alimento. Por isso biólogos alertam para o perigo de deixar seu pet em locais que possam ser habitat da cobra sucuri.
Em Marabá, no último domingo (12), uma sucuri de cerca de oito metros de comprimento foi encontrada nas imediações do Condomínio Residencial Ipiranga Ecoville.
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O médico veterinário Pedro Calazans, sua companheira Sara Dax e os estudantes Caio Almeida e Anne Valente estavam pescando em um igarapé localizado atrás da residência de Pedro, quando um cachorro começou a grunhir e a afundar nas águas. Preocupados com o animal, foram verificar o que estaria acontecendo e se depararam com a cobra abocanhando o cão. Ao resgatarem o quadrúpede, puxaram a sucuri e prontamente se assustaram com seu tamanho.
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Ao Portal Correio de Carajás, Pedro falou sobre a reação das pessoas em situações como essas.
“Vejo muitos maus tratos às cobras, pessoas dizendo que a única saída é matar… Ninguém quer entender e nem fazer o que realmente precisa ser feito”, relata.
Para ele, é necessária uma conscientização maior sobre como lidar com surpresas assim, como pedir a ajuda de órgãos como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma).
O cachorro que foi atacado recebeu tratamento do veterinário e a cobra foi devidamente recolhida até a pesagem. O plano do grupo é soltar a sucuri em uma reserva para garantir a sobrevivência
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