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TURISMO GASTRONÔMICO

Tradição, memória e cultura: a gastronomia bragantina

Dos mariscos à inconfundível farinha, Bragança oferece uma culinária inigualável que seduz qualquer visitante

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Imagem ilustrativa da notícia Tradição,
memória e cultura: a gastronomia bragantina camera Mauro Ângelo/Diário do Pará

Bragança, no nordeste paraense, tem vida e identidade própria. Quem visita a cidade quer logo voltar para desfrutar das maravilhas que ela oferece. Praias, igarapés, música, dança, folclore e principalmente a culinária variada e de sabores únicos. Dos mariscos ao peixe, da linguiça à farinha, do tacacá à carne de sol, tudo ali é abundante e tem um jeito singular de ser preparado.

Em outras palavras, a “terra da marujada” não perde em nada para Belém quando o assunto é criatividade e gastronomia. Petiscos, pratos principais e quitutes a partir de peixes, ostras, camarão, caranguejo, jambu e tucupi - alimentos abundantes na região.

Inclusive, uma das iguarias que passou a fazer parte do cardápio do restaurante foi a ostra. Por ano, 2,5 milhões de unidades de ostras são cultivadas e comercializadas no litoral paraense, segundo o Sebrae.

Tradição,
memória e cultura: a gastronomia bragantina
📷 |Mauro Ângelo/Diário do Pará

Thyago Brad, chef de cozinha local, fez uma releitura do antigo bolinho de arroz, vendido por crianças nas portas das igrejas e eventos esportivos. A iguaria é encontrada no restaurante onde trabalha, no centro da cidade. “Esses quitutes levam somente massa de arroz e farinha. Na minha releitura, introduzir a massa de caranguejo para dar o toque gourmet”, disse.

A marujada de São Benedito inspirou a “Mariscada São Bené”, que é preparada com mexilhão, camarão, caranguejo, purê de macaxeira, tucupi e jambu. As fatias de tomate cereja lembram o vermelho da saia das marujas. É um cardápio novo, mas que leva ingredientes regionais e elementos da cultura local.

A praia de Ajuruteua, a mais conhecida e badalada da cidade, também se destaca pela gastronomia. Nos últimos anos, os restaurantes locais têm buscado se especializar na elaboração do cardápio. Um dos destaques por ali é o “caviar amazônico”, no restaurante Kial. É um petisco feito com a ova de pescada amarela, macaxeira e molho de tucupi agridoce.

“Buscamos aqueles ingredientes que as pessoas não valorizam, mas é abundante na região e rendem um cardápio saboroso e criativo”, comenta Mel Oliveira, criadora do prato.

Tradição,
memória e cultura: a gastronomia bragantina
📷 |Mauro Ângelo/Diário do Pará

As cozinhas regional e internacional se misturam no Salgateua, a mais famosa da região bragantina. No cardápio, salgados cujos recheios são inspirados em receitas bolivianas e paraenses, usando e abusando do jambu, tucupi e camarão.

Muitos restaurantes no centro de Bragança funcionam em casarões antigos, estilo colonial. Um deles fica de frente para a orla do rio Caeté, o restaurante Varanda onde o “Cigarrete de peixe”, feito com filé de corvina, farinha de tapioca, castanha do Pará e molho pesto de jambu está entre os mais pedidos do cardápio. A sobremesa é a “baba de camelo”, receita europeia que faz sucesso na cidade.

Por onde se anda e se conhece em Bragança, há um sabor a ser experimentado.

Tour gastronômico por Bragança

Como chegar

l De carro pela BR-316 e depois PA-448

O que fazer

l Circuito gastronômico

l Praias e igarapés

Tradição,
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