O Pará registrou crescimento de 34% de sua receita no segundo bimestre deste ano, na comparação com igual período em 2021. Rio de Janeiro (40%) e Pará (34%) apresentaram os maiores crescimentos, em termos percentuais, de suas receitas correntes no segundo bimestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. O Pará também mantém autonomia para realizar investimentos com recursos próprios ao registrar saldo positivo, de 32%, na poupança corrente em relação à receita corrente líquida (RCL) acumulada até o segundo bimestre de 2022.
Para a Secretaria do Tesouro Nacional, esse último dado é um importante indicador da saúde fiscal de um estado, e equivale ao valor das receitas correntes menos as despesas correntes empenhadas. “Esse é um número que, se for positivo, aponta para a autonomia para realizar investimentos com recursos próprios; quando negativo, mostra a dependência de receitas de capital para realizá-los”, destaca o Tesouro.
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Esses dados estão registrados no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) com foco em Estados e no Distrito Federal, divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão central do Sistema de Administração Financeira Federal e do Sistema de Contabilidade Federal, e parte integrante da estrutura do Ministério da Economia.
O relatório mostra, por exemplo, que, enquanto o Pará reequilibra sua situação fiscal, com a receita superando as despesas, outros estados do Norte apresentaram maior crescimento das despesas, como Rondônia (38%), Roraima (35%) e Amazônia (22%).
No gráfico que mostra a distribuição das despesas em relação à receita total até o segundo bimestre de 2022, o Pará está entre os estados que aplicaram os maiores percentuais da sua receita total em despesas com investimentos, um total de 7%.
Por outro lado, Rondônia (0%), Distrito Federal (1%), Rio Grande do Norte (1%) e Roraima (1%) são os estados que menos investiram no período analisado.
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