Em Belém, o calor tem se intensificado nos últimos dias, provocando grande desconforto térmico na população. Pelas ruas, como de costume, qualquer sombra no poste vira abrigo. Sombrinhas e garrafas d’água são companheiras inseparáveis para driblar a alta temperatura. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os belenenses ainda vão sentir bastante calor, pois as altas temperaturas deverão continuar durante as próximas semanas.
O meteorologista do Inmet no Pará, Sidney Abreu, afirma que o calor tem mesmo se intensificado na cidade. Nos próximos dias, as temperaturas devem alcançar a mínima 23ºC e máxima de 34ºC em Belém e principais balneários. “Isso acontece por conta da redução da nebulosidade e da baixa umidade do ar, em decorrência da diminuição das chuvas. Esses fatores climáticos são os responsáveis pela subida na temperatura”, explica.
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Ele também enfatiza que a previsão do tempo para julho é que o sol forte apareça durante o início do dia e as pancadas de chuva ocorram à tarde e à noite. “O período atmosférico é mais limpo nas primeiras horas. A cobertura de nuvens vai aumentando à tarde e a resposta são as pancadas de chuva, chamadas de ‘cumulonimbus’. A média climatológica no mês de julho é de 56 mm”, afirma.
Os belenenses vivem um dos verões com as temperaturas mais altas dos últimos tempos. No último sábado (25), a temperatura máxima em Belém foi de 33,9°C, de acordo com o Inmet. Esta é agora a maior temperatura registrada em Belém nas últimas semanas. Para driblar o calor e manter a hidratação em dia, a água se tornou um aliado e passou a ser consumida muito mais.
VENDAS
Quem registra diariamente o aumento desse consumo são os comerciantes de água mineral. Segundo o vendedor Manoel Moreira, 62, proprietário de um depósito de bebidas há 42 anos no bairro da Pedreira, o movimento dobrou nas vendas de água, refrigerante, cerveja e água de coco nas últimas semanas. “No final de semana passado as vendas foram muito boas, foi inesperado o movimento”, conta.
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Ele precisou aumentar a demanda de água nos últimos dias. “Antes eu pedia para o fornecedor 30 pacotes de água mineral de 500 ml, agora precisei pedir 60. A procura pelos garrafões de 20 l também aumentou.”
Francisco de Assis, 36, vendedor ambulante há mais de 20 anos, revela que a procura tem sido muito grande por água mineral e que os motoristas de veículos pequenos são os que mais compram. “Está muito quente esses dias e por conta disso as pessoas estão comprando muita água, principalmente no período das 14h. Esses dias tenho conseguido vender mais de 12 pacotes de água com 24 unidades de 500 ml”, conta.
Para João Pedro Gomes, 21, universitário, a garrafinha de água e a sombrinha na bolsa são itens indispensáveis na mochila na hora de sair de casa. “Tem feito muito sol e está muito abafado esses dias. Eu acabo sempre comprando uma garrafinha de água na parada de ônibus por conta do calor. Minha sombrinha está sempre na mochila para me proteger do sol”, diz.
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