A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) intensifica, desde a última segunda-feira (11), as ações de vigilância epidemiológica no bairro da Marambaia, área onde um morcego foi encontrado com o vírus da raiva. O resultado do exame feito no animal atestou positivo para a doença, conforme laudo do Instituto Evandro Chagas no dia 5 deste mês.
Seguindo protocolo do Ministério da Saúde, foi iniciado o bloqueio epidemiológico no raio de um quilômetro do local onde estava o animal, com ações de educação em saúde, orientação à população, reforço da assistência em Unidades Básicas de Saúde e vacinação antirrábica de cães e gatos. O trabalho é coordenado pelo Centro de Controle de Zoonoses. Este é o segundo caso de morcego encontrado com raiva na capital este ano. O primeiro foi no bairro do Marco.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.
A raiva é transmitida quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa por meio de mordida, lambedura do animal ou arranhão. O vírus ataca principalmente o sistema nervoso central.
O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre cinco e sete dias após a apresentação dos sintomas.
A Sesma reforça que não há risco à população e que qualquer caso dessa natureza deve ser informado ao CCZ, por meio dos telefones 3344-2356 e 3344-2357.
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