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LAVAGEM DE DINHEIRO

Mais dois presos na Operação Apate II são soltos no Pará

Após a decisão desta quinta-feira (21), os três alvos da operação que investiga crimes financeiros relacionados ao tráfico de drogas ganharam o direito de responder ao processo em liberdade.

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Imagem ilustrativa da notícia Mais dois presos na Operação Apate II são soltos no Pará camera Dinheiro apreendido durante a Operação Apate II. | (Foto: Divulgação PCPA)

Na última terça-feira (19)., o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) concedeu habeas corpus para um dos três empresários presos durante a Operação Apate II, deflagrada no último dia 12, pelas Polícias Civis do Pará e do Rio Grande do Sul.

Já na manhã desta quinta-feira (21), após nova decisão favorável da Justiça Paraense, foi a vez dos outros dois acusados do crime de lavagem de dinheiro também ganharem o direito de responder ao processo em liberdade.

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Segundo as investigações, os três suspeitos teriam se associado com o objetivo de abrir ao menos cinco empresas, incluindo um site apostas esportivas online, com a finalidade de montar um esquema de lavagem de dinheiro obtido por meio do tráfico de drogas. O valor movimentado pelo trio em aproximadamente um ano superaria os R$150 milhões, segundo a Polícia Civil.

Responsável pela defesa dos três empresários, o advogado Lucas Sá argumenta que as prisões de seus clientes não passam de um mal-entendido, e assegura que os fatos já estão sendo esclarecidos junto à Justiça.

“A partir de uma investigação sobre tráfico de drogas no Rio Grande do Sul, encontraram transferências bancárias que foram realizadas por pessoas que eram investigadas por tráfico de drogas para algumas empresas do grupo empresarial dos clientes”, afirmou Sá.

“Acontece, que é muito difícil, para não dizer impossível, o empresário saber a origem do dinheiro dos seus clientes, que podem simplesmente esconder isso ou mentir a respeito e a conta não pode ficar para o empresário pagar com a sua liberdade”, ressaltou o criminalista, garantindo ainda que seus clientes estão à disposição da Justiça para auxiliar nas investigações.

De acordo com o advogado, as provas de que os negócios dos três investigados são legítimos estão justamente nos celulares, computadores e demais documentos apreendidos durante a operação policial.

“A justiça paraense compreendeu que a ordem de prisão perdeu a sua finalidade e agora os clientes poderão esclarecer com tranquilidade todos os fatos que estão sendo apurados, pois são inocentes”, defendeu.

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