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NOVA DENÚNCIA

Nova vítima diz que idoso a dopou e tentou aplicar golpe

Segundo nova denúncia, além de aplicar o golpe do falso emprego, dessa vez estelionatário também teria tentado dopar a vítima. Polícia suspeita que idoso contava com a ajuda de terceiros.

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Imagem ilustrativa da notícia Nova vítima diz que idoso a dopou e tentou aplicar golpe camera Segundo a Polícia Civil, Orivaldo Taveira da Silva já tem diversas passagens pelo sistema penal. | (Foto: Divulgação PCPA)

Na última quinta-feira (21), a RBATV exibiu uma reportagem sobre o caso de um idoso que está sendo procurado pela Polícia Civil, como suspeito, pela prática de uma série de golpes na Grande Belém. O crime que motivou a denúncia ocorreu no bairro da Cabanagem, quando o estelionatário roubou um celular e “levou” uma criança, de 12 anos, filha da vítima, com a desculpa de que iria buscar farinha. Posteriormente, a criança foi encontrada e está bem.

Após a divulgação do caso, outras quatro vítimas de Orivaldo Taveira da Silva, de 65 anos, também procuraram as autoridades para tentar auxiliar os investigadores. Nesta sexta-feira (22), uma nova vítima compareceu à Delegacia da Cabanagem, que está responsável pela investigação, para denunciar o suspeito.

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Dessa vez, Orivaldo - também conhecido como “lombriga” e “caveirinha” - foi acusado de estelionato, na modalidade que ficou conhecida como "golpe do falso emprego", no qual criminosos utilizam as redes sociais e aplicativos de mensagens no celular para oferecer vagas de trabalho que não existem e, com isso, roubar dados, senhas e dinheiro das vítimas.

Segundo a delegada Ocione Guidão, nesse caso específico, Orivaldo também teria tentado dopar a vítima. Na ocasião, a denunciante conta que foi atraida por uma promessa de emprego. No entanto, quando chegou ao local marcado, o idoso a levou até um bar. Lá, ele ofereceu um refrigerante a ela. Logo após consumir a bebida, a mulher se sentiu grogue e, suspeitando que estava sendo dopada, chamou a polícia.

Ainda de acordo a delegada, a novidade nesse depoimento é a suspeita de que Orivaldo contava com o auxílio de outras pessoas para a prática dos crimes, uma vez que a vítima revelou ter tomado conhecimento da oferta de emprego por meio de um grupo de WhatsApp, no qual terceiros interagiam com o idoso, dando a impressão de que se tratava de uma oportunidade real.

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