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SAÚDE

Mortes por Covid-19 caem quase 90 % no Pará

Com a vacinação, as novas variantes da covid-19 estão causando sintomas mais fracos na população paraense, mas números ainda altos de casos alertam para manter medidas de prevenção

Imagem ilustrativa da notícia Mortes por Covid-19 caem quase 90 % no Pará camera O uso correto de máscaras ainda é uma medida que pode evitar a propagação do coronavírus | Wagner Santana / Diário do Pará

O Pará registrou, no primeiro semestre deste ano, 141.316 casos e 920 óbitos confirmados por Covid-19. Os números representam uma queda de 43,5% e 88,9%, em relação ao mesmo período de 2021, respectivamente, já que no primeiro semestre daquele ano, o Estado registrou 249.945 casos e 8.283 óbitos confirmados da doença, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Dados atualizados da última quarta-feira apontam que 91,98% da população paraense já havia recebido a primeira dose da vacina contra Covid-19; 88,63% recebeu a segunda dose e 31,04% a dose de reforço, de acordo com a secretaria.

Ainda segundo a Sespa, o número de pessoas vacinadas continua crescendo no Pará: foram aplicadas no primeiro semestre de 2021, 2.624.946 primeiras doses e 1.141.825 segundas doses. No mesmo período de 2022, foram aplicadas 2.920.302 primeiras doses e 1.230.399 segundas doses.

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Por causa do alto índice de imunização, a chamada “quarta onda” da doença”, ao que tudo indica, trouxe novas variantes da doença que vêm provocando sintomas diferenciados e mais fracos. A proteção decorrente da vacina e as novas variantes, a típica falta de ar e a ausência total de cheiro ou gosto deram lugar a sintomas menos complexos que, por essa razão, vêm sendo negligenciados pela maioria da população, como garganta irritada, coriza (nariz escorrendo) e cefaleia (dor de cabeça).

O fato é que os menos informados, sem realizar o autoteste ou a testagem em postos disponibilizados pelo poder público, vêm classificando essa nova onda de Covid como “apenas uma gripe”, diminuindo ainda mais a testagem, o uso de máscaras e o necessário isolamento pelo período recomendado pelos médicos.

AVALIAÇÃO

Jesem Orellana, epidemiologista da Fundação Instituto Oswaldo Cruz na Amazônia, ressalta que o diagnóstico clínico de determinada síndrome gripal é limitado, mesmo para um trabalhador de saúde habilitado. “Por este motivo, é fundamental buscar uma unidade de saúde para fazer uma avaliação mais completa e para fins de registro oficial da doença, a qual pode ser Covid-19, que mata muito e é altamente contagiosa”

O preparo prévio ou a experiência anterior do nosso sistema de defesa (imunológico), sobretudo devido à proteção vacinal, mudou a forma como a Covid-19 tem se manifestado clinicamente atualmente. No entanto, segundo ele, a doença segue matando e causando muitos casos graves, mesmo parecendo inofensiva.

“Por exemplo, as crianças menores de 12 anos com pouca ou nenhuma proteção vacinal no início de 2022 e em tempos de Ômicron, morreram muito mais por Covid-19 do que em 2021, sugerindo que a Ômicron não tem nada de inocente e está longe de só causar ‘gripezinhas’. Portanto, é um erro deixar de se isolar, após doença assintomática ou leve”, analisa.

Manter o esquema vacinal em dia é fundamental

É muito difícil diferenciar as síndromes gripais causadas por diferentes vírus. No entanto, é fato notório que o novo Coronavírus, causador da Covid-19, é o que predomina mundialmente. “Logo, se tenho suspeitas gripais, tenho que investigar e descartar Covid-19 ou outra doença que também pode matar. Se engana quem acha que só morre se for por Covid-19, pois outros vírus como a Influenza ou vírus sincicial respiratório, por exemplo, também matam ou causam casos graves”.

Nenhuma vacinação garante 100% de proteção. No entanto, quanto maior o número de vacinados na população, menores são as chances para o vírus. Por isso, é fundamental completar adequadamente o esquema, incluindo reforços, independentemente da idade.

VEJA TAMBÉM: Ananindeua aplica 4ª dose contra Covid para 30 anos ou mais

A onda atual, diz Orellana, é marcada por inesperados e altos números de contágios, mas com menor letalidade devido ao potente e indiscutível efeito protetor das vacinas contra a Covid-19. “Vacina em dia, uso correto de máscara e distanciamento físico, além de higienização das mãos seguem sendo necessárias, pois a pandemia não acabou”, alerta o especialista.

Como o vírus ainda circula e vem sofrendo mutações, ainda é necessário, segundo o infectologista, manter precauções como uso correto de máscara e distanciamento físico, além de testagem em massa. “Assim, conseguimos diminuir a quantidade de infectados e podemos acompanhar/orientar melhor os doentes”.

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