Um novo alerta feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe preocupação para o mundo e, dessa vez, não estamos falando do novo coronavírus. A “Varíola dos Macacos”, ou Monkeypox, tornou-se o centro de discussão entre as autoridades sanitárias da agência que classificaram a doença como “emergência pública de preocupação global”.
Com o comunicado, foi preciso intensificar também quaisquer alertas por parte das secretarias de saúde. No Pará, a Secretaria de Saúde Pública (Sespa) emitiu uma nota tranquilizando a população paraense e afirmando que, até o momento, não há qualquer registro da doença no território paraense.
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O comunicado foi feito nesta segunda-feira (25) e nele a pasta esclarece que, apesar dos registros da doença em outros estados brasileiros, na região sudeste, o monitoramento tem sido constante, motivo pelo qual “o Pará não possuir casos suspeitos ou confirmados”, esclarece.
No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em 8 de junho, e, desde então, já são mais de 600 registros até a última sexta (22), tendo São Paulo concentrado a maior parte, com 466 casos em todo o Estado e 385 somente na capital.
O que é a “Varíola dos Macacos”?
A doença é provocada pelo monkeypox, um vírus do gênero orthopoxvirus. Outro patógeno que também é desse gênero é o que acarreta a varíola, doença erradicada em 1980. Apesar das semelhanças, existem diferenças entre as duas doenças. Uma delas é a letalidade: a varíola matava cerca de 30% dos infectados. Já a varíola dos macacos conta com uma taxa de mortalidade entre 3% a 6%, segundo a OMS.
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