O início do segundo semestre letivo de 2022, em Belém, foi marcado pela tranquilidade na volta às aulas. Em frente a algumas escolas particulares e públicas, o movimento de estudantes foi pequeno durante toda a manhã de ontem (1º).
Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semec), mais de 68 mil alunos estão matriculados em 201 unidades da rede, que agora retornam com as suas atividades 100% presenciais.
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Diferentemente do que costuma ocorrer ao longo da semana, a primeira segunda-feira de agosto foi de calmaria na avenida Nazaré, no centro da cidade.
A via é conhecida por sempre estar movimentada desde as primeiras horas do dia, devido ao fluxo de veículos em pontos de embarque e desembarque de crianças e adolescentes, próximo a duas tradicionais escolas particulares, entre a travessa Quintino Bocaiuva e a avenida Generalíssimo Deodoro.
Já na Escola Municipal de Ensino Infantil Amância Pantoja, localizada no bairro de Fátima, os pequenos alunos chegaram ansiosos para ocupar seus lugares nas salas de aula, após o período de descanso das férias escolares.
Além da alegria, o retorno presencial nas unidades municipais de ensino também foi marcado pelo reforço das medidas de proteção contra a Covid-19 e outras doenças.
“Já voltamos com todo gás para receber as crianças depois dessas férias, e esperamos que todas elas, suas famílias e as escolas, também estejam orientadas a permanecerem com os cuidados, para que seja uma volta com segurança nesse momento em que a pandemia ainda é presente também”, lembrou a titular da Semec, Márcia Bittencourt.
A secretária também destacou a importância do retorno presencial na rede. “Para as crianças, isso é fundamental, porque o nosso projeto é realmente fazer com que elas aprendam a ler e a escrever dentro da escola.
Sabemos que a defasagem do processo de ensino e aprendizagem foi grande nos dois primeiros anos da pandemia. Então, é aqui dentro das escolas que estamos recuperando esse período”, completou Márcio Bittencourt, que acompanhou o retorno das aulas na escola Amância Pantoja.
ALÍVIO
A dona de casa Ariana Reis, 45, mãe de Laura Reis, 9, conta que a filha já estava ansiosa para voltar a estudar. “Ela passou a semana inteira esperando por esse momento. Todo dia me perguntava quanto tempo faltava, porque já estava com saudade das aulas. Como mãe, fico orgulhosa que ela sinta esse prazer de estar na escola, um lugar de segurança, respeito e de muito acolhimento”, revelou.
Apesar da pouca idade, muitas crianças já entendem que é necessário manter os cuidados no ambiente escolar, e os pais possuem papel fundamental nesse momento, destacou Vandilce Pereira, 50, mãe da aluna Bárbara Luiza, de dez anos.
“A gente não fica com o coração totalmente aliviado, não é? Mas em casa sempre conversamos sobre os cuidados com a saúde e que, além da Covid-19, há outras doenças perigosas, mas que podem ser evitadas. Por isso, é preciso orientar ainda em casa, para que seja um retorno seguro para todos eles”, reforçou.
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