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SAÚDE

Mortes por infarto alertam para cuidados com o coração

Médico explica como diminuir as chances da doença, que é grave e pode ser fatal.

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Imagem ilustrativa da notícia Mortes por infarto alertam para cuidados com o coração camera Especialista explica como diminuir as chances da doença, que é grave e pode ser fatal. | Reprodução

Em uma situação de infarto, cada segundo é importante para salvar a vida da vítima. De acordo com o médico cardiologista Antonio Monteiro, neste caso a pessoa que está infartando deve ser levada imediatamente para a emergência, local onde o paciente será socorrido o quanto antes para que a artéria do coração seja desobstruída e diminuam os riscos de sequelas.

“O infarto consiste em uma doença grave em função de uma falha da irrigação sanguínea para parede do coração formada por músculos. Esse problema é usualmente causado por uma obstrução das coronárias, que são as artérias que levam sangue para esta área específica do coração”, explicou o médico.

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Em grande parte dos casos, essa condição pode ser fatal. No último dia 31 de julho, o presidente do Tênis Clube do Pará, Mauro Pontes, faleceu após sofrer um infarto no momento em que terminara uma partida de tênis.

Ainda em quadra, foi realizado o procedimento de reanimação pelos colegas, enquanto esperavam a chegada dos socorristas, mas a vítima não resistiu. No mesmo dia, o empresário João Paulo Diniz morreu com as mesmas características no Rio de Janeiro.

Os dois fatos ganharam as vitrines dos principais veículos de comunicação, e a doença se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

Dados mais recentes da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil) apontam que as doenças cardiovasculares representam as principais causas de mortes no país. Estima-se que até 2040 haverá aumento de até 250% desses eventos em solo brasileiro.

Ainda de acordo com a associação, a cada dois minutos, uma pessoa sofre um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou um infarto agudo.

RISCOS

Segundo o médico, os principais fatores de risco estão relacionados aos hábitos de vida, como tabagismo, o colesterol em excesso, hipertensão, diabetes, obesidade, estresse e depressão, além do uso de drogas como cocaína e anfetaminas.

O alerta vermelho é para os diabéticos, que têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer com a doença. “Caso a pessoa tenha um dos fatores de risco citados, deve-se ter um acompanhamento periódico com o médico, especialmente o cardiologista. É esse profissional que vai solicitar exames capazes de detectar sinais de um infarto futuro e fazer uso de medicações ou intervenções capazes de proteger o músculo do coração”, enfatizou Antonio.

O cardiologista informa que é preciso ter atenção aos sintomas, como dor no peito, palpitações ou cansaço ao realizar atividades, que vão aumentando. No entanto, muitas vezes é causado em pacientes sem nenhum sintoma prévio. Neste caso, o ideal é procurar um especialista que irá prescrever um check-up, termo utilizado para prevenir as doenças mais comuns.

“A partir de exames simples conseguimos prevenir, ou tratar essa doença antes que ela se agrave. O ideal é que todo mundo faça esse procedimento e que se torne rotina após os 40 anos”, orientou o médico.

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