No dia 2 de junho do ano passado, Ximbinha, ex-integrante da banda Calypso, sentiu-se extremamente ofendido e procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência contra o apresentador da TV Record, Marcus Pimenta, e mais dois funcionários da emissora, por calúnia e difamação.
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A reação do músico paraense ocorreu depois de reportagem veiculada em programa da TV Record sobre um suspeito preso no Pará com o mesmo apelido do artista. No boletim de ocorrência, Ximbinha diz que a partir do momento em que a informação circulou na emissora, ele foi alvo de postagens vinculando sua imagem com a de um traficante de drogas.
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Processado pelo músico, o apresentador Marcus Pimenta recorreu à queixa crime, alegando que o guitarrista não poderia acusar somente ele e sua equipe, quando as demais mídias também noticiaram o caso. Segundo a defesa de Pimenta, outros sites de notícia já tinham veiculado a informação que foi divulgada no programa de televisão.
Nesta quarta-feira, 17, o juiz Eduardo Antonio Martins Teixeira, da 8ª. Vara Penal da Capital, respondeu à queixa-crime de Ximbinha. "Não entendo que o ilícito tenha atingido a órbita criminal, pois não verifico estar presente no ato o propósito de ofender; há sim um 'anumus narrandi', no intuito de se beneficiar da imagem célebre do querelante, através de uma mídia sensacionalista e de mau gosto, mas crime, a exigir a tutela da esfera penal, não verifiquei".
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Em resumo, o magistrado julgou improcedente o pedido de Ximbinha e absolveu "sumariamente" o apresentador Marcus Borges Pimenta , e outros dois funcionários da emissora. Dessa forma, o processo foi arquivado e decisão comunicada aos órgãos de segurança responsáveis pelo caso na época.
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