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Comércio gerou 4,4 mil postos de trabalho de janeiro a junho

Pará lidera a criação de empregos no setor no primeiro semestre deste ano na região Norte, conforme revela pesquisa divulgada pelo Dieese/PA

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Imagem ilustrativa da notícia Comércio gerou 4,4 mil postos de trabalho de janeiro a junho camera A atendente Daise Barros comemora sua permanência no emprego mesmo no ápice da pandemia. | Wagner Almeida/Diário do Pará

“Pode-se dizer que eu fui contratada há alguns meses. Ainda não tem um ano que assumi este novo desafio no mercado de trabalho”, afirmou Raquel Mark, 19. A atendente está dentro dos mais de 4.400 empregos gerados no comércio paraense no primeiro semestre de 2022, conforme revelou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA).

O balanço do mês de julho deste ano envolve o setor de comércio, com saldo positivo de 1.131 empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados. O Pará foi responsável por 9.329 contratados, contra 8.198 demissões. No mesmo mês de 2021, o setor recebeu 9.692 novos profissionais e perdeu 7.540, com um saldo positivo de 2.152.

“Aos meus 18 anos fui logo atrás de um trabalho que pudesse trazer recursos para o meu sustento, além das contribuições previdenciárias que a carteira de trabalho proporciona. A minha contratação representou muito, já que fui chamada em um período onde muitos estavam desempregados. Graças a Deus vou fazer um ano neste emprego e feliz”, enfatizou Mark.

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Seguindo o comparativo de saldos positivos entre admitidos e desligados, o Pará ficou em primeiro lugar na região Norte com 1.131 empregos. Em segundo lugar o Amazonas com saldo de 748 empregados; Rondônia com 590 postos de trabalhos; Tocantins que registrou 383; Roraima com 254 pessoas com trabalhando; posteriormente o Acre com a geração de 213 vínculos empregatícios; e por fim o Amapá com saldo de 168 contratados fecham a lista.

Daise Barros, 33, ressalta que os anos anteriores foram difíceis por questões sanitárias, mas que conseguiu segurar o cargo que ocupa atualmente em uma loja de Belém. “Vi colegas sendo desligados e o medo foi real, mas conseguimos manter o emprego e agora, com a pandemia mais branda, a confiança no mercado voltou”, disse a atendente.

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