A embarcação que naufragou na manhã desta quinta-feira, 8, enquanto fazia o transporte de passageiros de Salvaterra, na Ilha do Marajó, para Belém, operava de forma irregular. Segundo documentos obtidos pela reportagem do DOL, tal irregularidade já havia sido enviada pela Agência de Regulação e Controles de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) à Capitania dos Portos da Amazônia Oriental.
"Quase a última a me jogar", diz sobrevivente de naufrágio
O ofício, datado de 3 de agosto deste ano, endereçado ao capital André Luis Martini Vieira, pedia apoio à Capitania para coibir a prestação de serviço de transporte de passageiros que estava sendo realizada de forma clandestina pelas empresas M de Souza Navegação: Embarcação Clícia x Expresso, no trecho hidroviário Vila do Camará-Belém/Belém-Vila do Camará-Marajó. O documento foi assinado pelo diretor da Arcon, Wildson Araújo de Mello.
Na tragédia, pelo menos 9 pessoas morreram, segundo informações obtidas junto às equipes que fazem o resgate dos passageiros.
Naufrágio próximo de Cotijuba tem ao menos nove mortos
Inicialmente, 50 pessoas foram resgatadas com vida, 30 num primeiro momento e 20 logo em seguida. Já o corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil informam que foram deslocadas duas embarcações com equipes de mergulhadores de resgate, que iniciaram o reconhecimento do local e as buscas aos desaparecidos. O naufrágio aconteceu próximo à praia da Saudade, em Cotijuba.
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